A Polícia Civil investiga se a agressão que provocou a morte de Júlio César da Silva, de 60 anos, na região central de Ribeirão Preto, foi planejada pelo vizinho da vítima, o manobrista Sérgio Salomão Fernandes, de 48 anos, principal suspeito pelo crime.
O caso aconteceu no cruzamento das ruas Mariana Junqueira e Barão do Amazonas, na última terça-feira (25). Segundo o boletim de ocorrência (BO), Júlio César apresentava traumatismo craniano grave.
Durante o socorro, realizado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), a vítima teve parada cardiorrespiratória. Ela estava internada da Santa Casa de Ribeirão Preto, contudo, morreu na quarta-feira (26). O crime foi registrado como homicídio.
À EPTV, o irmão do idoso agredido disse que acredita que Júlio foi atraído para uma emboscada, antes de ser espancado. Segundo Marco Antônio da Silva, o idoso e o agressor já teriam discutido há cerca de sete meses.
Moradores de um condomínio no Jardim Paulista, zona Leste da cidade, disseram que o acusado já havia criado confusão e ameaçado outros moradores do local.

Dizem que ele chegava ‘lopado’ da rua, subia e chutava os apartamentos dos moradores. Um dia Júlio César viu que era ele e falou ‘brother, porque você fez isso?’, ai [o agressor] xingou meu irmão. Eles já tinham essa rincha de uma sete meses atrás
O irmão ainda conta que Sérgio teria chamado o irmão para conversar pouco tempo antes das agressões.
“O cara foi muito cruel, maldoso. Chamou o Júlio César para conversar, saíram. Na hora em que ele virou a grade, [o agressor] já chutou o Júlio César, Júlio César caiu no chão, e começou a chutar barriga, costas, o rosto”, disse Marcos Antônio.
Em depoimento à polícia, o acusado disse que encontrou o idoso por acaso e que estava se defendo de agressões sofridas durante uma discussão entre os dois. A defesa do acusado não foi localizada.
Condomínio pediu à Justiça expulsão do acusado
Um dia antes do ocorrido, Sérgio Salomão Fernandes teria sido alvo de um pedido à Justiça de expulsão do residencial. A solicitação foi feita a partir de outros problemas causados pelo morador, como:
- Dívidas de taxas condominiais
- Comportamento antissocial e agressivo
- Faca à mostra na cintura
- Brigas, ameaças e discussões
O síndico do condomínio, Vitor Luis Lobo da Silva, explicou que a atitude foi necessária após várias tentativas de resolver a situação. Ele conta ainda que foram aplicadas multas e realizados registros de ocorrência, mas nenhuma ação teve efeito.
“Eu mesmo, como síndico, chamei várias vezes nessa sala para repreendê-lo, para lembrá-lo que ele seria notificado, que ele poderia ser multado, que estava perturbando os moradores. Não foi uma nem duas vezes, foram várias vezes, até o ponto que chegamos a varias multas previstas na convenção do condômino”, disse o síndico.
*Com informações da EPTV
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