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Pelo menos 20 pessoas foram presas durante uma operação da Polícia Federal (PF) em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, que tinha o objetivo de desarticular financeiramente uma organização criminosa que praticava descaminho, crime relacionado ao não pagamento do imposto devido pela entrada, pela saída ou pelo consumo de mercadoria.
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Na ação, que contou com cerca de 200 policiais federais e 24 servidores da Receita Federal, além de representantes do Ministério Público, foram cumpridos 45 mandados de busca e apreensão e 36 de prisão, sendo 22 de prisão temporária e 14 de prisão preventiva.
Durante a operação, batizada de Octupus, foram apreendidos itens que ainda estão sendo contabilizados, como carros de luxo, dinheiro em espécie e joias. Além disso, foram bloqueados US$ 250 mil em criptomoedas.
De acordo com a PF, a organização trazia irregularmente produtos eletrônicos e de informática para território nacional. Segundo as investigações, os criminosos constituíram empresas de fachada ou utilizaram “laranjas” com a finalidade de estabelecer uma rede financeira paralela aos bancos e, com isso, movimentar valores provenientes das irregularidades.
O objetivo era manter as ações criminosas e a própria estrutura da organização, além de lavar dinheiro, através de atividades comerciais e empresariais.
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Os dividendos provenientes das ações eram depositados nas contas bancárias dos “laranjas” e utilizados para o pagamento de fornecedores dos produtos de origem estrangeira importados da China e dos EUA, posteriormente, enviados ao Paraguai, chegando clandestinamente ao Brasil. Depois, o grupo vendia o material.
Os investigados devem responder por crimes contra o sistema financeiro, lavagem de dinheiro, sonegação tributária, evasão de divisas, falsidade ideológica, descaminho e organização criminosa, dentre outros apurados ao longo da investigação. As penas somadas até o momento variam entre 12 a 38 anos de prisão.
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