Para Além das Tendências

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Poliana Abreu, diretora de conteúdo e marketing da HSM e da Singularity Brazil

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Vivemos uma era em que todos parecem obcecados por tendências. Seja no noticiário, nos eventos, na mesa de reunião, nos relatórios de consultoria ou nas redes sociais, a pergunta que ecoa é: “O que vem por aí?”. Essa curiosidade é legítima e necessária. Afinal, antecipar mudanças pode ser a diferença entre a sobrevivência ou a obsolescência de uma organização. Mas talvez a questão mais estratégica seja outra: Estamos dedicando energia suficiente ao que não muda ou ao que não deveria mudar?

A gestão contemporânea precisa ser ambidestra: olhar, por um lado, para as transformações, como a inteligência artificial e seus impactos, e, por outro, preservar valores e práticas que sustentam a essência das empresas e da liderança. Em outras palavras, equilibrar inovação com permanência.

A IA vai transformar processos, acelerar análises, automatizar tarefas, redesenhar profissões e criar estratégias e negócios. Mas ela não mudará, e nem deve mudar, a importância da confiança, do pensamento crítico, da empatia, da ética e da capacidade humana de construir sentido coletivo. Máquinas podem aprender padrões, mas apenas humanos podem criar propósitos.

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Esse olhar ampliado exige repertório. Líderes que só correm atrás da novidade se tornam reféns de modismos, enquanto aqueles que ignoram as mudanças ficam paralisados. A virtude está em cultivar os dois movimentos: expandir a visão sobre o que pode ser reinventado e proteger a base que sustenta culturas, relações e legados.

Organizações longevas sabem disso. Elas inovam sem abrir mão de princípios sólidos. Preservam o que dá identidade, ao mesmo tempo que testam novas fronteiras. Assim, garantem coerência para atravessar as ondas tecnológicas e sociais que continuarão a nos desafiar.

Portanto, para além das tendências, o convite é exercitar uma liderança capaz de navegar com ambidestria: atentos ao futuro que se anuncia, mas firmes na essência que deve permanecer. Afinal, no mundo acelerado pela IA, será a clareza sobre o que não muda que dará sentido ao que muda.

 

*BrandVoice é de responsabilidade exclusiva dos autores e não reflete, necessariamente, a opinião da FORBES Brasil e de seus editores.





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