Uma família de Igarapava, cidade na região de Ribeirão Preto, morreu em um acidente de carro na rodovia GO-139, em Caldas Novas-GO, na última quinta-feira (19).
De acordo com as informações da Secretaria de Segurança Pública de Goiás, o carro em que família estava bateu na cabeceira de uma ponte que liga o município a Mazargão-GO, acabou despencando de uma altura de dez metros e pegou fogo.
Conforme apuração da EPTV, a família teria um apartamento em Caldas Novas e estaria indo para o local passar o final de semana. A intenção era retornar para Igarapava a tempo de celebrar o Natal.
Ainda não se sabe as causas do acidente. A Polícia de Goiás informou que investiga o caso.
Quem eram as vítimas?
O motorista do veículo era Antônio Alberto Francisco, de 59 anos. Ele chegou a ser socorrido e encaminhado para um hospital, entretanto, não resistiu e acabou morrendo.
O neto dele, João Gabriel Porfirio Rorato Jacinto, de 6 anos, acabou ficando preso nas ferragens e morreu carbonizado.
A esposa de Antônio, Marileusa Aparecida Rorato Jacinto, de 66 anos, a filha do casal, Michelle Rorato Jacinto, de 35 anos, e neta de 3 anos, também foram socorridas e encaminhadas para um hospital.
A morte de Marileusa e Michelle, no entanto, foram confirmadas nesta sexta-feira (21).
Em nota, o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), informou que a criança está internada na Enfermaria Pediátrica da unidade, possui estado geral estável, está consciente e respira espontaneamente.
Comoção em Igarapava
A notícia do acidente com a família comoveu os moradores de Igarapava e a Prefeitura decretou luto oficial de três dias.
José Eurípedes Garcia, coordenador da escola em que Marileusa atuava, disse a EPTV que a mulher havia recebido uma homenagem antes da viagem, já que ela estava se aposentando da escola em que trabalhou como diretora por muitos anos.
Ela era uma pessoa muito humana, não sabia falar não. Era Querida por todos. A cidade está toda em comoção pelo acidente. Quando se lembra dela, era alegre, festiva, que se comunicava muito bem. Ela ia deixar a escola. O último dia que ela trabalhou foi dia 1. Nós nos reunimos e fizemos uma homenagem de despedida. No dia 19 ela viajou e teve o acidente
José Eurípedes Garcia
O empresário Amarildo Donizete Malaquias foi uma das primeiras pessoas a saber do acidente. Ele conta que Antônio – ou Toninho, como era chamado pelos moradores -, atuava no ramo de transportes na cidade e era querido por todos.
“O Toninho era muito alegre. Em 20 anos de amizade, eu nunca vi ele de mau-humor. Era uma pessoa muito educada , uma pessoa de um caráter único. Vai deixar muita saudade, a família toda”.
*Com informações da EPTV
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