Nesta quinta-feira (28), Franca completa 200 anos. Desses, o Sesi Franca Basquete tem 65. Fundado em 10 de maio de 1959, o clube está na memória de muitos francanos. 

Por ele, já passaram nomes memoráveis, como o fundador, o educador físico Pedro Murilla Fuentes, conhecido como Pedroca; os “Irmãos Metralha”, que eram o Hélio Rubens, o Toto e o Fransérgio Garcia; além de, claro, o atual técnico do time e filho de Hélio Rubens, Helinho Garcia.

Direto do Ginásio Poliesportivo Pedro Morilla Fuentes, o “Pedrocão”, o Helinho contou detalhes da carreira ao acidade on. “Eu confesso que é muito mais complexo ser técnico do que ser jogador. Mas também é muito prazeroso, você passar aquilo que você aprendeu dentro da quadra para os jogadores que hoje estão dentro da quadra”, diz.

Referência na vida e no esporte

Para Helinho, uma grande referência de sua trajetória é o pai. Com ele, o atual técnico do Sesi Franca Basquete aprendeu lições valiosas na vida profissional e pessoal. “Ele me ensinou tudo, continua me ensinando e eu tenho uma alegria enorme de estar fazendo aquilo que ele teve o privilégio enorme de tão bem fazer”, afirma.

No basquete, o técnico diz que tem relação desde muito pequeno por causa da influência do pai e dos tios. “Eu cresci vivenciando o basquete francano, aprendendo a curtir a viver intensamente o basquete na cidade e hoje eu tenho o orgulho de falar que eu tive 25 anos jogando pelo federado e hoje estou há 9 anos como técnico do Sesi Franca Basquete”.

Entre os maiores aprendizados que teve em vida e na carreira, o ex-atleta destaca que pai o ajudou a entender os limites entre o trabalho e a vida familiar, além de ter mostrado valores como comprometimento, disciplina, ética e a moral pelo bem comum, dentro e fora da quadra.

“Ele sempre fez questão que eu estivesse junto e entrasse em quadra com ele, acompanhando ele nas viagens e depois, claro, me tornando um jogador”.

Aliás, Hélio Rubens Garcia é uma referência na cidade e no Brasil. O ex-armador esteve à frente da equipe francana entre 1981 e 2000 e depois entre 2005 e 2012. Como jogador, conquistou o Nacional de 1974, 1975 e 1980. Pela Seleção Brasileira, foi medalhista de ouro no Pan-americano em 1971, prata no Mundial de 1970 e prata colocação nos Mundiais de 1967 e 1978. Em 2012, foi convidado para ser comentarista dos jogos de basquetebol nas Olimpíadas de Londres pelo SporTV.

“Meu pai, além de ter deixado esse legado lindo, ele exerceu e continua exercendo uma influência gigante na minha vida e na minha carreira. Ele sempre fez questão que eu estivesse junto e entrasse em quadra com ele”, diz Helinho.

Capital Nacional do Basquete

Para ele, a história da cidade está relacionada com a cultura do basquete local. Em 2023, o Congresso Nacional concedeu o título de “Capital Nacional do Basquete” a Franca. O Projeto de Lei destacava os títulos conquistados pelo clube ao longo dos anos, além da paixão dos moradores pelo esporte.

“Franca é uma cidade linda com um polo industrial gigantesco, com um comércio extremamente pujante na cidade e com um povo apaixonado pelo esporte que é o basquete”, destaca Helinho.

Aniversário de Franca

Para Franca, Helinho deseja felicidades e destaca motivos para comemorar os 200 anos da cidade. “Eu tenho orgulho de ser daqui e é motivo de muita alegria. Temos que comemorar, temos que cultivar coisas boas e temos que falar o quanto a cidade representa no cenário nacional e internacional”.

Entre os destaques, ele comenta sobre o polo calçadista, a potência industrial e, claro, o basquete local. “Enfim, tantas coisas que a cidade detém. A gente tem que poder comemorar muito com as pessoas que já residiam, que continuam residindo e, acima de tudo, por aquelas que são apaixonadas pela cidade de Franca”, conclui.

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