Ricardo Silva terá maioria na Câmara  

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O atual deputado federal Ricardo Silva (PSD), de 39 anos, será o prefeito de Ribeirão Preto a partir de 1º de janeiro de 2025 e até 31 de dezembro de 2028. O candidato da coligação “Para Ribeirão avançar”, que tem o vereador Alessandro Maraca (MDB) como vice, venceu a eleição mais disputada da história da cidade, superando o pleito de 1996.  
 
O prefeito eleito não deverá ter problemas para aprovar projetos na Câmara de Ribeirão Preto. Ricardo Silva obteve 131.421 votos (50,13% dos válidos), contra 130.734 (49,87%) do empresário e engenheiro químico Marco Aurélio Martins (Novo), diferença de apenas 687 votos (0,26%).  
 
Além de PSD e MDB, a coligação “Pra Ribeirão avançar”, de Ricardo Silva e Alessandro Maraca, é composta ainda pelo Solidariedade, PP, PDT, PL, PRD, Avante, Republicanos e PSB. Com o apoio do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), elegeu 15 vereadores este ano, 68,17% das 22 cadeiras da Câmara.  
 
Marco Aurélio Martins saiu candidato pela chapa Ribeirão Próspera e Empreendedora”, com Antônio Carlos da Freiria (Novo) candidato a vice-prefeito. O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), fez campanha para o empresário, que conseguiu reeleger um vereador, 4,55% das cadeiras. 
 
Os outros seis que foram eleitos por outros grupos são das coligações “Amor por Ribeirão” e “Respeito por Ribeirão”. A primeira elegeu três vereadoras do PT (13,64% das cadeiras da Câmara) e a segunda, três vereadores de União Brasil e PSDB (13,64%). 
 
A Câmara de Ribeirão Preto terá nove novos vereadores na 19ª legislatura (2025-2028). O índice de renovação foi de 40,91% este ano, bem acima da tradicional média de 30% dos últimos pleitos municipais. Porém, três atuais parlamentares desistiram de tentar a reeleição e seis foram derrotados nas urnas.   
 
O recorde ainda pertence a 2016, quando apenas nove dos 22 vereadores da 16ª legislatura conseguiram a reeleição (40,91%), em meio ao escândalo da Operação Sevandija.  Treze foram reprovados, 48,15%. Naquele pleito a cidade elegeu 27 parlamentares para a 17ª legislatura, a única com tantas cadeiras. A partir de 2021, o Legislativo voltou a ter 22 cadeiras.  
 
A cidade teve 390 candidatos a vereador. Atualmente, até 31 de dezembro, o PSD é o partido com a maior bancada na Câmara de Ribeirão Preto. O PSB, que tinha três cadeiras, agora não tem nenhuma. O MDB e o PP ficaram com três vereadores. PT, PL, União Brasil, Republicanos e PSDB têm dois parlamentares cada e o Novo, Podemos e PDT ficaram com uma cadeira cada. 
 
Na próxima legislatura o cenário será diferente: o MDB foi o partido que mais garantiu cadeiras no Legislativo, com cinco. O PL aparece em segundo com quatro representantes. PT e PSD terão três cada. Progressistas e União Brasil garantiram duas. Partido Novo, PSDB e Republicanos terão uma cada. 
 
O jornalista e ex-apresentador da EPTV, afilhada da Rede Globo, Danilo Scochi (MDB), foi o candidato à vereança mais votado em Ribeirão Preto. O emedebista obteve 12.296 votos (4,45%). O vereador Isaac Antunes (PL) foi o segundo, com 9.896 votos (3,58%), e a parlamentar Duda Hidalgo (PT), a terceira, com 8.651 votos (3,13%). 
 
Completam a lista Igor Oliveira (MDB – 7.508 votos, reeleito), Paulo Modas (PSD – 5.051, reeleito), Brando Veiga (Republicanos – 4.720 votos, reeleito), André Rodini (Novo – 4.207. reeleito), Jean Coraucci (PSD – 4.080 votos, reeleito) e Lincoln Fernandes (PL – 3.856. reeleito)., 
 
Também estão eleitos Mauricio Gasparini (União Brasil – 3.380, reeleito), Franco Ferro (PP – 3.369 votos, reeleito), Matheus Moreno (MDB) – 3.148 votos, reeleito), Mauricio Vila Abranches (PSDB – 2.851, reeleito) e  
Judeti Zilli (Coletivo popular do PT – 2.756 votos, reeleita). 
 
Além de Danilo Scochi, os demais novatos são Roger Ronan da Silva (Bigodini, MDB – 5.077 votos), Delegado Martinez (MDB – 5.002 votos), Diácono Ramos (União Brasil – 4.010), Rangel Scandiuzzi (PSD – 3.546), Perla Müller (PT – 3.266 votos) e Antônio Baptista Lopes Junior (Junin Dêdê – PL – 3.248 votos). 
 
O vice-prefeito de Duarte Nogueira (PSDB), Daniel Gobbi (PP 3.026 votos), foi eleito, assim como Daniel Vieira Rodrigues (Daniel do Busão – PL – 2.636)  
Não voltarão ao Legislativo os vereadores Luis França (PSD), Gláucia Berenice (Republicanos), Marcos Papa (Podemos), Ramon Faustino (PDT), Renato Zucoloto (PP) e Sergio Zerbinato (PSDB). 
 
Dos nove vereadores condenados na Operação Sevandija pelo juiz Lúcio Alberto Enéas da Silva Ferreira, da 4ª Vara Criminal de Ribeirão Preto, cinco foram candidatos e tentaram uma vaga na Câmara neste ano, mas nenhum deles conseguiu se eleger. 
 
Capela Novas (PMB 506), Walter Gomes (PMB 1.068), Cícero Gomes (MDB 1.421 votos), José Carlos de Oliveira, o Bebé (PSD 815) e Evaldo Mendonça (Agir 469) não conseguiram o número de votos necessários para garantir vaga na Câmara. Ele sempre negaram envolvimento com corrupção. 
 
Vereadores que apoiaram Silva 
Paulo Modas (PSD)  
Jean Coraucci (PSD) 
Rangel Scandiuzzi (PSD) 
Danilo Scochi (MDB)  
Igor Oliveira (MDB)  
Roger Ronan da  Silva (Bigodini, MDB)  
Delegado Martinez (MDB)  
Matheus Moreno (MDB)  
Isaac Antunes (PL) 
Lincoln Fernandes ( PL) 
Antônio Baptista Lopes  Junior (Junin Dêdê, PL) 
Daniel Vieira Rodrigues  (Daniel do Busão, PL) 
Brando Veiga  (Republicanos)  
Franco Ferro (PP)  
Daniel Gobbi (PP)  

Vereadores que não apoiaram  Silva 
Duda Hidalgo (PT)  
Perla Müller (PT) 
Judeti Zilli (PT) 
André Rodini (Novo)  
Mauricio Gasparini  (União Brasil) 
Diácono Ramos  (União Brasil) 
Mauricio Vila  Abranches (PSDB) 



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