O que se sabe sobre quadrilha do golpe do falso precatório em Ribeirão Preto

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O homem de 48 anos, apontado como líder de uma quadrilha que foi alvo de uma operação da Polícia Civil de Ribeirão Preto e de Porto Alegre (RS), na manhã desta terça-feira (22), zombava das vítimas ao cometer o crime.

Durante coletiva de imprensa, o delegado Juliano Ferreira, da Polícia Civil de Porto Alegre, disse que o grupo pode ter feito ao menos 300 vítimas em todo o país e os golpistas teriam lucrado mais de R$ 1 milhão.

O perfil, geralmente, são de pessoas idosas. Inclusive uma das pessoas [suspeitas] ouvidas no dia de hoje, confirma que o líder dizia ‘nós vamos tomar dinheiro hoje dos idosos, dos velhinhos’. Importante destacar que não era só no Rio Grande do Sul, né? Na verdade nós constatamos, ao longo da investigação, golpes praticados no Brasil inteiro

disse o delegado

Até o encerramento desta reportagem, duas pessoas haviam sido presas. A operação cumpre cinco mandados de prisão temporária e 22 de busca e apreensão em Ribeirão.

Ao todo, 18 pessoas são investigadas. Os envolvidos devem responder pelos crimes de estelionato virtual, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Como funcionava o golpe?

Nesse tipo de golpe, os alvos são pessoas que possuem uma ordem de pagamento da Justiça (quando o governo é obrigado a quitar uma dívida com o cidadão), conhecido como precatório. Em posse dessas informações, a quadrilha se passava por profissionais envolvidos no caso e enganavam as vítimas.

Conforme o delegado, as investigações começaram após denúncias de algumas vítimas do Estado do Rio Grande do Sul e mostraram que parte da quadrilha estava em Ribeirão Preto.

 “O golpista desenrolava toda uma questão de valores a receber e o golpe estava justamente no valor das custas que era, vamos dizer assim, o pré-requisito para receber esses valores [que a vítima tinha direito]”.

O delegado ainda explica que algumas das vítimas questionavam o golpe, contudo, os envolvidos articulavam para que essas pessoas realizassem o pagamento do “pré-requisito”.

 “Às vezes, a própria vítima [falava] ‘olha, mas será que isso aí não é golpe?’. Daí o criminoso ‘olha o senhor pode vir presencialmente aqui no fórum, só que aí a gente marca parada aqui um ano uma vez que a filha é muito grande, mas se for via pix, aí sim é imediatamente’. E as pessoa acabavam pagando aquele valor de custos”.


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