Sete vereadores podem trocar de partido 

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Ao menos sete vereadores de Ribeirão Preto 31,8% da Câmara, que conta com 22 cadeiras devem trocar de legenda durante a janela eleitoral, que começa nesta quinta-feira, 7 de março, e vai até 5 de abril. Este é o período de 30 dias em que ocupantes de cargos eletivos, obtidos em pleitos proporcionais, podem trocar de sigla sem perder o mandato.  
 
Essa possibilidade está prevista na Lei dos Partidos Políticos (número 9.096/1995) e é considerada uma justa causa para desfiliação partidária, se for feita durante o período permitido. Segundo levantamento feito pelo Tribuna, quatro vereadores já definiram que vão mudar de legenda. Outros dois dizem a troca pode acontecer e um ainda analisa se vai tentar a reeleição. 
 
Entre os que mudarão de partido estão Jean Corauci e Luis França, atualmente no PSB. Devem migrar para o PSD de Ricardo Silva. Os dois parlamentares têm forte ligação política com o deputado federal, cotado como potencial candidato à prefeitura de Ribeirão Preto nas eleições municipais deste ano, em 6 de outubro. 
 
Já Lincoln Fernandes vai deixar o PDT e ingressar no PL do ex-presidente Jair Bolsonaro, a convite do presidente estadual da legenda, o deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), André do Prado, com aval presidente do Diretório Municipal em Ribeirão Preto e da Câmara, Isaac Antunes. 
 
Franco Ferro, que está no PRTB, garantiu que sairá da legenda e estuda as propostas que recebeu. A mais factível é a migração para algum partido da base de apoio do prefeito Duarte Nogueira (PSDB). Especula-se que poderia migrar para o PP do vice-prefeito Daniel Gobbi, cotado como candidato natural do grupo a sucessão do tucano. 
 
Entre os que analisam o assunto está Paulo Modas (União Brasil). Afirma ter recebido convites de várias legendas. O Tribuna apurou que o PSD de Ricardo Silva deverá ser o novo partido do vereador. Sérgio Zerbinato (PSB) ainda analisa o assunto.  
 
Por fim, Ramon Faustino (PSOL) diz que se reunirá durante o mês de março com seus colaboradores e apoiadores para definir se tentará a reeleição e por qual partido isso vai acontecer. Afirma que caso não seja candidato, irá se posicionar e ter influência sobre a disputa para a prefeitura e a o Legislativo. 
 
No caso de Faustino e Zerbinato, a reportagem apurou que poucas legendas têm interesse no passe deles devido às acusações que pesam contra a duplaO vereador do PSOL foi acusado por sua ex-namorada e ex-assessora Viviane Patrícia da Silva de perseguição e violência psicológica. 
 
Isso teria ocorrido após o fim do relacionamento. No final do ano passado, o juiz Caio Cesar Melluso, da Vara de Violência Doméstica e Familiar de Ribeirão Preto, acatou a denúncia proposta pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) e transformou o vereador em réu. 
 
Zerbinato foi acusado pela ex-assessora Ivanilde Ribeiro Rodrigues de comandar, entre janeiro e agosto de 2021, um esquema de rachadinha dentro de seu gabinete. Na esfera judicial, o parlamentar é alvo de uma ação proposta pela juíza Lucilene Aparecida Canella de Melo, da 2ª Vara da Fazenda Pública de Ribeirão Preto. A Câmara arquivou processo contra o parlamentar. 
 
Quem não deverá mudar de partido 
Alessandro Maraca (MDB) 
Igor Oliveira (MDB) 
Matheus Moreno (MDB) 
André Rodini (Novo) 
André Trindade (União Brasil) 
Maurício Gasparini (União Brasil) 
Elizeu Rocha (PP) 
Renato Zucoloto (PP) 
Brando Veiga (Republicanos) 
Bertinho Scandiuzzi (PSDB) 
Maurício Vila Abranches (PSDB) 
Duda Hidalgo (PT) 
Judeti Zilli (PT, Coletivo Popular) 
Marcos Papa (Podemos) 
Isaac Antunes (PL) 

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Quem vai mudar de partido 
Jean Corauci (PSB) 
Luis França (PSB) 
Franco Ferro (PRTB) 
Lincoln Fernandes (PDT) 

Quem analisa o assunto 
Sergio Zerbinato (PSB) 
Paulo Modas (União Brasil) 
Ramon Faustino (PSOL) 
 
 
 
 
 





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