O Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto recebeu há uma semana duas meninas gêmeas siamesas que nasceram unidas pela cabeça e que devem passar pelo procedimento cirúrgico para separação. Este é o terceiro caso no hospital (veja abaixo).
As irmãs, que são de São José dos Campos, nasceram prematuras e, por isso, aguardam para dar início aos exames de preparação para a cirurgia.
Em entrevista à EPTV, o médico responsável pelo setor de Neurocirurgia Pediátrica, Hélio Rubens Machado disse que após estarem preparadas, as gêmeas vão passar por todos os procedimentos necessários, como o estudo dos cérebros, veias, entre outros detalhes para iniciar o planejamento cirúrgico.
A previsão é de que para realizar todas as etapas pré-cirúrgicas ocorra no decorrer de todo este ano.
“Esse tipo de cirurgia é uma cirurgia extremamente complexa, que envolve muitas pessoas. Tem os aspectos pediátricos, a própria família que precisa também entender. são várias cirurgias, várias anestesias, muitos exames, exames sofisticados, explica o líder da equipe”.
Ainda, segundo Hélio, o primeiro contato com as gêmeas siamesas foi em novembro do ano passado, quando ele recebeu a imagem 3D de uma ressonância magnética intrauterina, ou seja, ainda na barriga da mãe.
Relembre os outros casos
Em 2018, o HC realizou a primeira cirurgia de separação de gêmeas siamesas. As irmãs Maria Ysabelle e Maria Ysadora vieram de Aquiraz, no Ceará.
Já, as gêmeas siamesas Alana e Mariah, são de Piquerobi, no Oeste do Estado de São Paulo, e passaram pelo primeiro procedimento cirúrgico para a separação em 6 de agosto de 2022. Elas voltaram para a cidade onde nasceram em novembro do ano passado e foram recebidas com festa.
As quatro meninas se conheceram em 22 de novembro do ano passado, em um encontro realizado pelo HC.
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