A polêmica da sirene do pão de queijo no bairro Jardim Irajá, zona Sul de Ribeirão Preto, continua. Desta vez, porque a prefeitura, por intermédio do Departamento de Fiscalização Geral, proibiu o toque de alerta.
Veja a nota na íntegra abaixo:
“O Departamento de Fiscalização Geral informa que o estabelecimento foi notificado na data de hoje (23/01/2024) e orientado a paralisar o acionamento da sirene. O proprietário se comprometeu em cumprir a orientação, e caso venham a descumprir, a fiscalização irá novamente ao local onde poderá realizar a autuação do estabelecimento”.
Questionada sobre a quantidade de denúncias recebidas, a prefeitura não respondeu.
O dono do empório, Hagara Ramos disse que não foi notificado. “Não chegou nada pra mim em questão”, disse.
Entenda o caso
Há cerca de oito meses, um empresário de Ribeirão Preto teve a ideia de retomar uma prática tradicional em padarias de alguns bairros da cidade: tocar uma sirene para avisar que o pão de queijo estava saindo do forno.
O alerta que acontece duas vezes ao dia – às 10h30 e às 16h – em um comércio da zona Sul está causando polêmica e dividindo opiniões em Ribeirão Preto.
Segundo o empresário Hagara Ramos, após um mês de inauguração comprou pela internet uma sirene escolar e passou a acionar o equipamento para chamar a atenção dos clientes.
“O ponto estava meio derrubado, caído, o pessoal estava gostando e conhecendo nossos produtos e aí voltei lá atrás quando morei em outros bairros de Ribeirão e que tinham as padarias que acionavam a sirene para avisar que o filão estava saindo. De lá para cá [referindo-se após a instalação da sirene] foi um sucesso e passamos vender uma fornada, que é em torno de 300 pães de queijo, em no máximo meia hora”, conta.
Ainda de acordo com o empresário, no início uma pessoa apenas reclamou formalmente para ele. Em seguida, um fiscal da prefeitura esteve no local e após mostrar como funcionava a sirene nenhuma irregularidade foi constatada.
Após alguns meses da sirene avisando os clientes sobre o pão de queijo fresquinho, as opiniões voltaram à tona.
Diante disso, o empresário disse que foi orientado pela Fiscalização Geral e Secretaria Municipal de Meio Ambiente de que não há nenhuma lei de impedimento sobre o som, no entanto, deveria diminuir o tempo de 30 segundos para 15 segundos.
Apoio ao empresário
A gerente de restaurante, Laura Dias disse que adora os produtos e, principalmente o pão de queijo do local.
“Minha filha acorda perguntando se a sirene já tocou para saber se já saiu quentinho. Para nós não incomoda em nada, até porque o barulho é rápido. Eu fico triste por ele e pelas pessoas do bairro, além do que é uma rua de vida noturna, o quarteirão é cercado por bares. Todos os dias têm vários carros e motos acelerando, música ao vivo, entre outros problemas e ninguém se importa em querer fazer algo.”
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