Lidar com peçonhas de animais pode ser um desafio muito grande e, em muitos casos, os riscos podem ser fatais. Um caso registrado na Praia Grande, no litoral sul de São Paulo, tem chamado a atenção.
A vítima foi identificada como Wilker Guimarães. Segundo relatórios médicos, Guimarães vai precisar ter um dedo amputado em razão da picada de uma aranha, que comprometeu totalmente o membro.
Wilker estava dormindo quando foi picado, no último dia 28 de dezembro. O homem procurou atendimento três vezes em Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), até que finalmente recebeu o soro.
A lentidão n atendimento pode ter sido importante para o triste desfecho. Depois de receber o soro apenas no terceiro atendimento, Wilker agora esta internado no Hospital Irmã Dulce.
Para Wilker, não há dúvidas de que ele tenha sido vítima de negligência médica. “Levei a picada e após 2 horas fui ao médico. Ele [médico] falou que poderia ter sido de aranha ou escorpião”, contou.
Ainda segundo Wilker, ele voltou para casa e encontrou aranha. Diante da descoberta, retornou à UPA e explicou o que havia encontrado, mas recebeu receitas apenas para antibióticos.
Insatisfeito com o atendimento, e assistindo seu dedo ficar roxo, ele procurou atendimento em outra unidade. Lá, o problema foi observado por uma enfermeira e a equipe médica decidiu transferir o paciente para uma terceira unidade, onde havia disponibilidade do soro.
Ainda assim, após receber o soro tardiamente, foi impossível salvar o dedo do paciente.