o Que o Mundo Pode Aprender com o Brasil

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Recentemente, lançamos uma pesquisa global no LinkedIn para entender como diferentes países estão encarando o impacto da Inteligência Artificial no mundo do trabalho. O Brasil apareceu em destaque: somos os mais entusiasmados, confiantes e preparados para experimentar a tecnologia no dia a dia. Para alguns, isso pode soar previsível. Afinal, não é de hoje que o brasileiro é visto como otimista por natureza.

O Brasil costuma aparecer entre os países com maior número de pessoas que se declaram felizes com a vida, mesmo em períodos de crise. Mais recentemente, o Relatório Mundial da Felicidade 2025, divulgado pela ONU, apontou que o Brasil subiu oito posições no ranking global, alcançando a 36ª colocação – o segundo país mais bem posicionado da América do Sul, atrás apenas do Chile.

Nos esportes, a confiança no ‘vai dar certo’ é quase um patrimônio cultural, repetido a cada Copa do Mundo ou Olimpíada. E até no mundo dos negócios esse traço se repete: levantamentos da PwC e Deloitte já apontaram que os executivos brasileiros são mais confiantes no crescimento de suas empresas do que seus pares internacionais.

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Mas o que significa essa confiança? Parte dela está na sociabilidade, na criatividade e na resiliência que é inerente à nossa cultura, a nossa forma de ser e de encarar a vida. Quando falo com executivos de fora do Brasil, eles sempre destacam a ‘energia brasileira‘, algo que é admirado internacionalmente. Mas de onde que isso vem?

O otimismo e a resiliência do brasileiro vêm de uma combinação de fatores históricos, incluindo o forte senso de comunidade, criatividade para enfrentar desafios, a capacidade de se adaptar e a esperança no futuro, mesmo em tempos difíceis. E temos também outro fator fundamental que nos caracteriza: a cultura empreendedora.

No Brasil, existem hoje mais de 47 milhões de pessoas que empreendem, seja de maneira formal ou informal, e cerca de 18 mil startups, o que não é apenas um reflexo da resiliência e do positivismo que o brasileiro tem para os negócios e para assumir que um empreendimento vai ter sucesso, é a nossa forma de transformar otimismo em capacidade real de promover mudanças.

Por isso, é inegável que essa disposição para acreditar no futuro tem valor. Num mundo em transição acelerada, marcado por novas tecnologias, crises globais e transformações no trabalho, a confiança de que é possível se adaptar e aprender pode se tornar uma vantagem competitiva. A pesquisa do LinkedIn reforça isso ao mostrar que 83% dos brasileiros acreditam que a IA pode melhorar sua rotina de trabalho e 84% consideram divertido experimentar a tecnologia, quando a média global é de 62% e 63%, respectivamente.

É justamente esse espírito que destaca o Brasil no cenário global e revela lições valiosas que outros países podem aprender conosco. E essa forma de encarar as situações não deve ser confundida com ingenuidade – é, na verdade, a expressão de uma cultura que insiste em imaginar um futuro melhor, mesmo diante de cenários complexos.

Projetar confiança no futuro não é apenas um traço cultural, é um ativo estratégico. Acredito que esta é uma das principais contribuições do Brasil em um mundo que busca respostas em meio à incertezas: transformar esperança em movimento, e movimento em transformação.

*Milton Beck, Diretor Geral do LinkedIn para América Latina e África

Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores e não refletem, necessariamente, a opinião de Forbes Brasil e de seus editores.





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