Gigante de tecnologia afirmou que o salário médio passará a ser superior a US$ 23 por hora

Brendan McDermid/Reuters
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A Amazon anunciou nesta quarta-feira (17) que está investindo mais de US$ 1 bilhão (R$ 5,3 bilhão) para aumentar salários e reduzir os custos de saúde para funcionários de centros de distribuição e transporte nos Estados Unidos, elevando a compensação total média para mais de US$ 30 (R$ 159) por hora, incluindo benefícios.
A gigante de tecnologia afirmou que o salário médio passará a ser superior a US$ 23 (R$ 122) por hora, acrescentando que funcionários em tempo integral verão seus salários aumentarem em cerca de US$ 1.600 (R$ 8.494) por ano, em média.
A empresa está reduzindo o custo de seu plano de saúde básico para US$ 5 (R$ 26) por semana e US$ 5 (R$ 26) para coparticipações, a partir de 2026, o que representa uma queda de 34% nas contribuições semanais dos empregados.
A Amazon tinha mais de 1,5 milhão de funcionários em tempo integral e parcial no fim do ano passado. A companhia também contrata profissionais temporários e prestadores independentes de forma sazonal, especialmente durante o período crítico das festas de fim de ano.
No ano passado, funcionários da Amazon em sete instalações nos Estados Unidos entraram em greve durante a corrida das compras natalinas, depois que representantes sindicais afirmaram que a varejista não havia comparecido à mesa de negociação para discutir contratos. Os profissionais protestavam contra o que classificaram como tratamento injusto da empresa em relação à sua força de trabalho.
Em dezembro, a Amazon também concordou em implementar medidas de segurança em todas as suas instalações nos EUA para encerrar acusações de uma agência federal de que não havia prevenido o desenvolvimento de problemas nas costas e outras lesões ergonômicas entre os funcionários.