Divulgação/HBO Max

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“Hacks”, comédia premiada da HBO Max, encerra sua quarta temporada nesta quinta-feira (29), com o lançamento do último episódio. A produção já foi renovada para a quinta temporada, ainda sem data de estreia definida.

Estrelada por Jean Smart e Hannah Einbinder, a série acompanha a relação complexa entre Deborah Vance, uma comediante veterana na casa dos 70 anos, e Ava Daniels, uma jovem roteirista em ascensão. “Continua me surpreendendo como os roteiristas [da série] conseguem manter essa dinâmica viva. Fica cada vez melhor — e mais cruel e sarcástico”, afirma Jean Smart em entrevista à Forbes USA.

Neste ano, Hacks conquistou dois Globos de Ouro por sua terceira temporada, nas categorias Melhor Série de Comédia e Melhor Atriz em Série de Comédia para Jean Smart. Aclamada pela crítica e pelo público, a produção já acumula troféus importantes em premiações como o Emmy, Critics Choice, SAG e em outras edições do próprio Globo de Ouro.

A quarta temporada, que estreou em 10 de abril, marca um novo capítulo da dupla: Deborah finalmente conquista seu próprio talk show noturno, enquanto Ava assume o cargo de roteirista-chefe do programa. Segundo a Variety, esta foi a temporada mais assistida até agora, com a audiência crescendo a cada episódio.

Enquanto a próxima leva de episódios não chega, “Hacks” entrega mais do que entretenimento: oferece lições valiosas sobre ambição, reinvenção e os desafios — e recompensas — de uma parceria tão conflituosa quanto produtiva.

Confira 5 lições de “Hacks” que valem para qualquer carreira

1. O humor é uma ferramenta poderosa

Deborah Vance entendeu cedo que transformar tragédia em piada vai além de instinto de sobrevivência — é uma forma de assumir o controle. Ela provou que rir de si mesma não é sinal de fraqueza, mas de força e coragem. No ambiente profissional, o humor bem dosado tem o poder de desarmar tensões, aproximar pessoas e abrir portas que a seriedade muitas vezes não conseguiria.

2. Parcerias inusitadas podem mudar o jogo

Apesar do conflito geracional e das trocas de farpas, a relação entre Deborah e Ava prova que mulheres que se desafiam também podem (e devem) se impulsionar. Nem sempre é fácil, mas o vínculo que nasce entre elas fortalece ambas. A série mostra que mulheres (e profissionais de maneira geral) em diferentes fases da vida têm muito a aprender e a ensinar umas às outras — e que, quando se apoiam, vão ainda mais longe.

3. É preciso aprender a engolir o orgulho

Ava não queria trabalhar com Deborah. Deborah achava que não precisava de uma roteirista. Mas, ao cederem (a contragosto), ambas descobriram que poderiam crescer e criar algo melhor juntas do que separadas. No mundo profissional, saber quando baixar a guarda e trabalhar bem em equipe pode ser o diferencial entre um projeto qualquer e algo memorável.

4. Mentoria é uma via de mão dupla

A princípio, Deborah parece a mentora: experiente, famosa e cheia de manias. Ava é a jovem inconsequente que precisa aprender. Mas, com o tempo, fica claro que uma transforma a outra — justamente por virem de mundos tão distintos. Mentorias eficazes não são unilaterais: elas desafiam, acolhem e abrem novos horizontes para os dois lados.

5. Nunca é tarde (ou cedo) demais para alcançar seu sonho

Deborah já tinha sido esquecida pela indústria. Ava mal tinha começado. Ainda assim, a trajetória da dupla prova que o sucesso não respeita cronogramas — exige coragem, trabalho duro e disposição para recomeçar. As duas mostram que, na maioria das vezes, as trajetórias profissionais não seguem uma linha reta — e que sempre há tempo para redirecionar a rota e alcançar um objetivo.