“Seja Dona da Sua Própria Carreira”

Author:



Nascida na Argentina, Marina Fernie morou quase 20 anos no Brasil, onde fez carreira em gigantes como Unilever e Danone

Divulgação

Nascida na Argentina, Marina Fernie morou quase 20 anos no Brasil, onde fez carreira em gigantes como Unilever e Danone

Acessibilidade








 

Marina Fernie, que assumiu como general manager da Danone em Portugal em abril deste ano, acredita que fazer um bom trabalho não é suficiente para crescer na carreira: é preciso mirar mais alto. “Quando colocamos intenção verdadeira no que queremos e buscamos as conexões certas, as coisas acontecem. Precisamos ser donas da nossa trajetória”, diz em entrevista à Forbes.

A executiva nunca teve medo de sair da zona de conforto – sua carreira é marcada por transformações constantes. Nascida na Argentina, mas com o jeitinho brasileiro após quase 20 anos no país, nunca ficou muito tempo na mesma função. “Sempre disse ‘sim’ às oportunidades. Quando sinto que algo estagnou, busco o próximo passo.”

Desde o primeiro estágio na Citicorp Equity Investments, ainda na Argentina, Fernie passou por apenas duas grandes empresas: Unilever, onde permaneceu por 24 anos, e Danone, onde está há 5. Ao longo desse tempo, foram mais de 15 mudanças de cargo. “No início, achava que bastava fazer um bom trabalho para que as oportunidades aparecessem naturalmente, aquela lógica da boa aluna. Mas a verdade é que só isso não basta. É preciso ser estratégica.”

Essas mudanças também a levaram a diferentes países. Além da Argentina, Brasil e, agora, Portugal, também passou dois anos na Inglaterra como diretora global de desenvolvimento de marcas da Unilever. De volta ao Brasil em 2010, assumiu a vice-presidência de marketing da Danone em 2020, em meio à pandemia. “Sair da zona de conforto é o que nos impulsiona a crescer.”

Nos últimos meses, a executiva deu um novo passo na vida e na carreira. Assumiu a liderança da operação da multinacional de alimentos e bebidas em Portugal — bem longe do que chamava de casa. Hoje, está à frente de um time mais de três vezes maior do que a sua equipe no Brasil: foi de 60 colaboradores para cerca de 200. “Agora, sou eu quem dita o ritmo e decide como conduzir a agenda. Não tem alguém acima dizendo o que fazer, e isso traz uma liberdade muito estimulante.”

A seguir, Marina Fernie, nova general manager da Danone em Portugal, compartilha os aprendizados e desafios de construir uma trajetória internacional, e como encontrou equilíbrio entre ambição, família e propósito.

Forbes: Sempre esteve nos seus planos ter uma carreira internacional?

Marina Fernie: Sempre tive paixão por conhecer pessoas e culturas diferentes. Viajar sempre foi uma grande motivação. Isso expande a visão de mundo e te ensina a ver as coisas por outros ângulos.

Passei pela Argentina, Brasil, Inglaterra e agora estou em Portugal. Os últimos 15 anos foram no Brasil, mas antes disso morei na Inglaterra, onde meus dois filhos nasceram. Meu marido é americano, filho de cubanos, então já vivemos esse contexto multicultural na própria família. A gente sempre buscou equilíbrio entre carreira e vida pessoal. Em alguns momentos, a mudança fazia sentido para mim, em outros, para ele. Quando fomos para Londres, era bom para os dois. Depois, ele decidiu empreender no Brasil, e ficamos por lá.

Nosso critério sempre foi esse: a decisão tem que funcionar para a família como um todo. Achei até que ficaríamos mais dois anos no Brasil, esperando minha filha terminar a escola. Mas surgiu Portugal e sentimos que era a hora certa.

Na sua visão, o que te fez ser escolhida para essa posição na Danone?

Acredito que a trajetória como um todo. Cada passo, cada desafio e conquista ajudaram a construir esse caminho. Sinto que tanto a empresa quanto eu percebemos que esse era o momento certo. Já havia cumprido um ciclo de cinco anos na Danone – comecei na área de lácteos e, após a fusão de três divisões, passei a liderar o marketing de forma integrada. Foi um crescimento importante, que demonstrou minha capacidade de liderar com consistência no Brasil.

Ao mesmo tempo, vinha manifestando a vontade de fazer uma transição de marketing para uma posição de general manager. Mas ainda existia aquela dúvida interna sobre mobilidade, sobre até onde eu poderia ir. No ano passado, mergulhei em um processo mais estruturado de preparação. Participei de um programa incrível do International Women’s Forum, com formações em Harvard e no INSEAD, além de uma rede poderosa de mulheres líderes.

Qual a importância das conexões em um processo como esse?

A Silvia Dávila, presidente da Danone na América Latina, me indicou e apostou em mim, mesmo sem saber exatamente se ou quando essa oportunidade surgiria. Foi um sinal de confiança e incentivo.

Acredito muito que, quando a gente coloca intenção verdadeira no que quer e busca as conexões certas, as coisas acontecem. Um dos maiores aprendizados que tive é que a gente precisa ser dona da própria carreira. Lá no começo, eu achava que bastava fazer um bom trabalho que as oportunidades surgiriam naturalmente, aquela lógica da boa aluna. Mas a verdade é que só isso não basta. É preciso ser estratégica.

Fiz o treinamento, mas também organizei um planejamento para entender quem eram os stakeholders-chave e o que mais eu poderia fazer para ganhar visibilidade. Quando apareceu essa vaga em Portugal, felizmente meu nome já estava lá, e funcionou. Mas acredito muito nessa intenção clara e na responsabilidade pessoal de ir atrás das oportunidades.

Como tem sido esse momento de adaptação ao país?

Cheguei a Portugal no início de abril, mas minha família ainda está no Brasil. Estar sozinha tem sido desafiador do ponto de vista pessoal. Nunca tinha ficado tanto tempo longe do meu marido e dos meus filhos. Mas, por outro lado, tem me permitido focar 100% no trabalho e me adaptar melhor. Portugal é acolhedor, tem muito em comum com o Brasil – a língua, a calidez humana –, mas também é bem diferente, especialmente para mim, que sou argentina.

E em relação ao novo cargo?

Assumir como general manager da Danone é um passo importante na minha carreira, e estou muito animada com esse desafio. Me sinto pronta. Quando meu nome foi anunciado, recebi muitas mensagens de mulheres dizendo o quanto é importante ver outras mulheres em cargos de liderança. Isso me deu ainda mais motivação.

Tenho clareza de que estou aqui para entregar resultados, mas também para criar uma cultura positiva, definir o ritmo da empresa, influenciar o ambiente e a energia do time. Quero que as pessoas cresçam. Acredito muito que quando um colaborador está bem, ele leva isso para casa e para a família – e o impacto positivo se multiplica.

Como tem sido sua rotina no dia a dia nesse processo?

Meu objetivo até julho é entender bem o negócio, conhecer as pessoas e fazer tudo o que preciso para estar disponível quando minha família chegar. Tento começar o dia com algum exercício, não sou de esportes intensos, mas gosto de me movimentar.

No escritório, a obrigatoriedade é vir dois dias por semana, mas vou até quatro para estar mais presente com a equipe. Os finais de dia são para resolver pendências da casa e falar com o Brasil, que está quatro horas atrás, então acabo indo dormir tarde.

Tenho aprendido que equilíbrio não é manter tudo sempre perfeito, mas sim um balanço – às vezes mais trabalho, às vezes mais família. Agora, estou focada no trabalho na Danone, mas me preparando para julho e agosto estar mais com minha família.

Como foi o início da sua carreira?

Estudei administração e comecei minha carreira na área financeira, com um estágio em investimentos no Citibank. Mas logo percebi que só números não me satisfaziam – faltava o lado humano. Foi aí que descobri o marketing como esse equilíbrio perfeito: um campo que exige análise, mas também empatia e entendimento do comportamento das pessoas.

Na Unilever, por exemplo, o marketing lidera o negócio, então pude unir minha paixão por entender o consumidor com a responsabilidade de tomar decisões estratégicas. Sempre fui aquela pessoa que entra na casa dos outros e repara no que tem na geladeira. Acredito muito no poder das marcas como agentes de transformação. É isso que me move: transformar insights em impacto positivo, tanto para a sociedade quanto para o negócio.

Quais foram os maiores desafios na sua trajetória?

Sem dúvida, lidar com a maternidade enquanto morava em Londres. Estava com dois filhos pequenos, em um país diferente, longe da família, foi muito desafiador. Meus filhos nasceram lá, com um ano e meio de diferença. E o meu marido, que é chef de cozinha, estava começando uma nova fase profissional – trabalhava à noite, mais de 80 horas por semana. Então, nas minhas licenças, que teoricamente seriam um período de descanso e conexão com os filhos, eu me vi sobrecarregada, sozinha e com um sentimento constante de que não estava entregando o que deveria.

O que você aprendeu nesse período?

A pressão era enorme — principalmente a interna. Por muito tempo, guardei tudo isso para mim. Foi um aprendizado importante sobre a necessidade de pedir ajuda. A maternidade já é solitária por si só, e estando fora do país, sem uma rede de apoio, isso se intensifica. Queria dar conta de tudo, manter o controle — mas aprendi que não precisamos e nem devemos fazer isso sozinhas.

E para a carreira?

Entendi que a carreira não é uma escada linear, onde o único caminho possível é o crescimento vertical, sempre pra cima. Para mim, tem sido muito mais um zigue-zague. Há momentos de avanço, sim, mas também há pausas, redirecionamentos, momentos em que a gente precisa se reconectar com o que importa. E tudo bem. No fim, o que importa é o equilíbrio porque se eu não estou bem em casa, não consigo ser uma boa profissional. E se o trabalho não vai bem, isso impacta minha vida pessoal também.

Hoje, olho para trás e vejo o quanto isso me fortaleceu. Aprendi a identificar meus “não negociáveis”. Outro desafio importante foi mudar de empresa após muitos anos na mesma companhia. Quando fui para a Danone, isso já seria uma mudança significativa por si só. Mas essa transição aconteceu no meio da pandemia, o que elevou a complexidade a outro nível. Nova empresa, nova cultura, nova categoria de produto – tudo diferente. Mas, de novo, percebi que somos capazes de muito mais do que imaginamos.

Sua carreira é recheada de mudanças. Você sabe lidar bem com elas? Qual a importância desses momentos na trajetória?

Acredito que sair da zona de conforto é o que nos impulsiona a crescer. Para mim, a mudança é uma forma de me forçar a evoluir, a me desenvolver como pessoa e como profissional. Eu busco esse crescimento, e sei que ele raramente acontece na estabilidade absoluta.

Quando vim para Portugal, por exemplo, enfrentei uma série de mudanças simultâneas – burocracia, trabalho novo, adaptação da família, mudança de escola das crianças, casa nova. É um combo de estresse. E não é só você que está passando por aquilo, você carrega a sua família junto. Me lembro da minha filha de seis anos brava comigo, e eu pensando: “Por que saí do lugar onde estava tudo tão confortável?”.

Mas depois que você abraça a mudança, começa a enxergar as transformações. E é incrível olhar para trás, mesmo com pouco tempo de uma nova fase, e perceber o quanto já foi conquistado.

O que você percebe que mudou em relação à liderança feminina ao longo da sua carreira?

No começo, esse nem era um tema em pauta, ninguém falava sobre liderança feminina. Hoje, felizmente, é um assunto presente, discutido com frequência, com uma busca mais consciente pela equidade de gênero. A Danone, tanto no Brasil quanto globalmente, está muito avançada nesse sentido. Mas ainda há desafios, especialmente nas posições de alta liderança.

A grande diferença é a intencionalidade. Antes, era quase um “se chegou, chegou, se não chegou, paciência”. Hoje, vemos um esforço real para mudar isso, com ferramentas e programas estruturados que apoiam o avanço das mulheres. Muitas vezes, somos nós mesmas que nos limitamos. Pensamos: “Essa vaga é difícil demais”, ou “quero ser mãe, não sei se consigo conciliar”. E o que falta são modelos reais – mulheres que mostram que dá para ser líder, mãe, esposa, e viver tudo isso de maneira equilibrada. Eu mesma não tive muitos desses exemplos no começo. Então, hoje carrego essa responsabilidade com orgulho: ser essa referência para outras mulheres. Vejo que estamos sendo mais diretas, assertivas e estratégicas. E o mais importante: estamos construindo os caminhos e ferramentas para que realmente cheguemos na liderança.

Para quem cresceu na Argentina, o que você ainda carrega da cultura de lá, no trabalho e na vida pessoal?

Embora Brasil e Argentina sejam vizinhos, vejo muita diferença cultural. Morei 15 anos no Brasil na última fase da minha carreira, mas não dá para negar quem sou. No começo, senti um choque cultural: sou muito mais assertiva e direta que a média dos brasileiros. Talvez eu seja a brasileira mais assertiva ou a argentina mais positiva – porque o argentino costuma ser mais negativo e melancólico, enquanto o brasileiro é mais alegre e acredita que tudo é possível.

Acabei combinando essas duas culturas. Ainda sou direta e não tenho problema em confrontar em uma reunião, coisa que brasileiros às vezes evitam, preferindo conversar antes. Na Argentina, é normal ter discussões acaloradas nas reuniões, mas depois tudo se resolve com uma cerveja e ninguém guarda rancor. Acho que cheguei a um equilíbrio: consigo ler bem o ambiente e saber quando conectar com meu lado argentino ou brasileiro.

Quando você estava crescendo, qual era o seu sonho?

Sempre fui ambiciosa, mas meu foco era crescer, aprender e me desenvolver — nunca pensei exatamente onde isso ia me levar. O que me motiva é sentir que estou ampliando meu potencial e deixando um impacto positivo, seja nas pessoas ao meu redor ou no mundo.

Sempre disse “sim” às oportunidades. Quando sinto que já não estou mais crescendo, que algo estagnou, busco o próximo passo. Muita gente estranha o fato de eu ter ficado mais de 20 anos na Unilever, mas lá tive a chance de viver diferentes marcas, categorias e países. Quando percebi que o ciclo tinha se encerrado, a Danone apareceu como uma oportunidade incrível — uma empresa com propósito forte, humano, com uma missão de levar saúde às pessoas.

Assinei o contrato pouco antes da pandemia, e já comecei em modo virtual, o que foi um grande desafio. Mas também era hora de sair da zona de conforto. Queria ir além do marketing, que sempre teve uma pegada de liderança de negócio, e comecei a me preparar para assumir um papel como general manager. Fiz treinamentos, me reposicionei — e deu certo. Surgiu essa vaga em Portugal, que além de tudo era um bom momento para minha família também. Tudo se alinhou.

Se pudesse voltar ao início da sua carreira, qual conselho daria a si mesma?

Diria duas coisas: primeiro, seja dona da sua carreira. Não basta só fazer bem o trabalho; é preciso pensar no que você quer, buscar visibilidade e conexões verdadeiras. Não gosto de “networking” só por fazer, mas de construir alianças reais, porque sozinha não se chega longe.

Segundo, tenha calma. A gente tende a se pressionar demais para crescer rápido, mas a carreira é uma curva com altos e baixos. É importante identificar pessoas, principalmente mulheres, que vão te apoiar nessa jornada. Hoje tenho uma rede que me ajuda muito – e se eu tivesse isso antes, teria sido mais leve e menos solitário enfrentar um mundo ainda tão masculino.

Por isso, parte do meu propósito agora é ser esse suporte para outras mulheres no começo da carreira. Tenho várias mentoradas e adoro esse papel, porque recebo muito mais do que dou – só compartilhar a experiência já abre caminhos.

A trajetória de Marina Fernie, general manager da Danone em Portugal

Por quais empresas passou

Citicorp Equity Investments, Unilever e Danone

Formação

Administração de empresas na Pontificia Universidad Católica Argentina

Primeiro emprego

“Meu primeiro emprego da vida foi quando tinha 18 anos em uma escola de jardim de infância ensinando inglês para crianças de cinco anos. Depois, foi como estagiária da Citicorp Equity Investments (empresa da qual o Citibank era acionista majoritário).”

Primeiro cargo de liderança

Gerente de Seda no Brasil

Maior desafio na carreira

“Sem dúvida foi a minha expatriação para Londres. Recém-casada, tive meus dois filhos lá, com 18 meses de diferença. De forma estritamente profissional, foi quando mudei para a Danone e tive que começar virtualmente por conta da pandemia, sem conhecer ninguém, nem a cultura, nem a categoria de produtos.”

Um hábito essencial na rotina

“Uma hora de movimento por dia, seja andar, malhar, andar de bike, fazer yoga ou pilates.”

Um livro, podcast ou filme que inspira sua visão de gestão

“The Rich Roll Podcast”, focado no desenvolvimento pessoal e profissional, entrevista os mais variados ‘thought leaders’. É uma inspiração para ser a melhor e mais autêntica versão de mim mesma.”

O que te motiva

“Impactar positivamente o mundo e as pessoas que cruzam meu caminho. Aprender, crescer e me desenvolver sempre. Abrir caminho e inspirar outras mulheres.”

Um conselho de carreira

“Seja o dono da sua própria carreira e desenvolvimento. Não é suficiente apenas fazer bem o trabalho. Tenha uma visão clara de qual é o próximo passo e trace um plano para chegar lá. Ache as pessoas certas, como mentores, que acreditem no seu potencial e te apoiem nessa jornada. Quando for subindo, faça com que as pessoas boas do seu time subam também, com atenção especial às mulheres.”

Tempo de carreira

29 anos





Source link

Lista das principais vagas:

🔹Vaga de Estágio Comercial Bolsa de R$ 1.000, clique aqui:
https://forms.gle/wXsx4QT5bw75jpvh9

🔹Supervisora de Salão (Restaurante)em Franca Salário de R$2,5 mil, clique aqui:
https://forms.gle/oRuov6MoNpSN3QfN9

🔹Analista de Engenharia Salário: R$ 3.500 a R$ 4.200, clique aqui:
https://forms.gle/jTaVAjymrWbBRm5k6

🔹Recepcionista - Salário R$ 2.000, clique aqui:
https://forms.gle/GG35ape6Ux6HrLy87

🔹BALCONISTA - Salário  R$ 1.835,89, clique aqui:
https://forms.gle/6XmBndWVvEwrqMtU7

🔹AUXILIAR DE OPERAÇÕES - Salário  R$ 2.224 +190 VA, clique aqui:
https://forms.gle/DTfr7CzzRHneD1a46

🔹Executivo de Vendas Interno (Serviços de O&M) / Vendedor PJ com média salarial de R$ 7.000 (R$3.000, fixo + comissão de até R$ 4.000), clique aqui:
https://forms.gle/6AVDrb1tGXsqhm8G9

🔹Assistente ou Analista Contábil 📋 💰 Salário: R$ 3.000,00 a R$ 3.500,00
https://forms.gle/5UMXvnshuGxyRBqq9

 

📢 Aviso Legal O site ismaelcolosi.com.br atua apenas como um canal de divulgação de oportunidades de emprego e não se responsabiliza pelo processo seletivo, contratação ou qualquer outra etapa relacionada às vagas publicadas. Todas as informações são de responsabilidade dos anunciantes. ⚠️ Atenção! Nunca pague por promessas de emprego nem compre cursos que garantam contratação. Desconfie de qualquer cobrança para participar de seleções.

👉VAGA: REPRESENTANTE COMERCIAL HOME-OFFICE – HOMEM OU MULHER   👉Remuneração de até 2 mil reais até mais de 10 mil reais 👉Clique aqui e comece a vencer na vida!