Reuters

A paralisação do trabalho do conglomerado argentino Vicentin em suas fábricas de esmagamento de soja afetou sua capacidade de pagar os salários de março aos funcionários, disse a empresa em um memorando interno, que a empresa confirmou na segunda-feira (7).

A Vicentin disse no sábado (5) que havia interrompido o trabalho nas fábricas devido à falta de contratos em meio ao seu processo de falência.

Recentemente, a empresa teve dificuldades para pagar os funcionários em dia, o que fez com que os trabalhadores entrassem em greve no mês passado.

Os clientes da empresa “atrasaram ou interromperam os suprimentos necessários para continuarmos com nossas atividades”, disse Vicentin no memorando aos funcionários, o que “teve um impacto direto em nossas operações”

Isso inclui algumas obrigações comerciais e pagamentos de salários de março, de acordo com a empresa.

Os trabalhadores da Vicentin, bem como os sindicatos de trabalhadores de sementes oleaginosas, já haviam entrado em greve para protestar contra o atraso nos pagamentos do mês de fevereiro.

Se a empresa não pagar os funcionários até terça-feira (8), “certamente uma ação (de trabalho) será tomada”, disse o secretário do sindicato, Martin Morales, à Reuters.