A obra para construção do novo Centro Administrativo de Ribeirão Preto já recebeu a autorização da prefeitura para que possa começar. A ordem de serviço, que libera o início dos trabalhos, foi emitida no dia 25 de novembro.
O Centro Administrativo está avaliado em R$ 173,4 milhões e deve ser construído em uma área no Jardim Independência, na zona Norte de Ribeirão Preto. O projeto chegou a ser alvo de ações judiciais e o contrato para execução do serviço foi suspenso, mas foi liberado pelo TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) após recurso da Administração Municipal.
A vencedora da licitação para construção do empreendimento é a empresa H2Obras Construções Ltda, de São Paulo. O contrato de R$ 173.497.592,89 foi assinado no dia 8 de outubro.
Na ocasião da assinatura do acordo, o prefeito Duarte Nogueira (PSDB) disse que a construção do novo edifício trará mais celeridade para Ribeirão Preto.
“Ribeirão Preto vai ganhar mais eficiência, redução do custo da máquina e economia de despesas de recursos públicos. O prefeito e todos seus colaboradores estarão no mesmo lugar para dar velocidade ao desenvolvimento e a comunicação”, disse na época.
No orçamento
Parte dos recursos previstos na construção do novo Centro Administrativo consta no projeto da LOA (Lei Orçamentária Anual) 2025, que prevê R$ 32,4 milhões, entre recursos próprios e vinculados, para execução do projeto no próximo ano.
Polêmica
Mas o prefeito eleito de Ribeirão Preto, Ricardo Silva (PSD), afirma que é contrário ao projeto. O coordenador do gabinete de transição de Ricardo Silva, Augusto Martinez Perez, encaminhou um ofício pedindo que a decisão fosse deixada para nova gestão, que começa no dia 1º de janeiro de 2025.
“Um projeto deste tamanho, que impactará profundamente as decisões do futuro governo, precisa ser melhor avaliado. Iniciar uma obra deste porte no final de um mandato não é adequado”, afirma Ricardo Silva em nota publicada nesta sexta-feira (6).
Além disso, entidades, como o Sincovarp, sindicatos de hotéis e a Câmara de Dirigentes Lojistas, entre outras, publicaram uma nota de repúdio contra o projeto, em razão de a construção estar prevista fora do Centro da cidade. A Acirp também já se manifestou contra o projeto.
“Tomando como ponto de partida o início das obras de reforma do atual calçadão, em abril de 2012, já se passaram 13 anos. Desse total, em apenas 2 anos o Comércio Varejista do centro pôde funcionar em condições normais”, afirma no comunicado.
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