Justiça determina indenização à família de homem declarado morto em UPA de Ribeirão

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A família de José Roberto Pereira, que foi informada da morte do aposentado de forma equivocada em março de 2023, ganhou na Justiça o processo de indenização por danos morais e materiais contra a Fundação Hospital Santa Lydia. De acordo com a sentença, cada familiar de José Roberto, que constar como requerente no processo, deverá receber o valor de R$ 80 mil.

Segundo o advogado da família, a Fundação recorreu da sentença e o processo está no Tribunal de Justiça (TJ).

Na época, o aposentado precisou gravar um vídeo para que a família acreditasse que ele estava vivo. Parentes contam que a equipe da UPA não permitiu que o filho de José Roberto identificasse o corpo, o que poderia ter evitado o erro.

O caso foi registrado na Polícia Civil, e a família entrou na Justiça tanto por danos materiais, pelos gastos com o velório, quanto morais.

Relembre o caso:

Um erro cometido por uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ribeirão Preto resultou em uma confusão que levou uma família de Bebedouro a organizar o velório de um parente que, na verdade, estava vivo.

Segundo relatos de familiares, a equipe da UPA localizada na avenida Treze de Maio informou à família que o aposentado José Roberto Pereira, residente em Ribeirão Preto, havia falecido. No entanto, não permitiram o reconhecimento do corpo no local e liberaram o corpo de outra pessoa para o traslado até Bebedouro.

A confusão só foi desfeita porque o próprio aposentado soube por terceiros da informação errada e avisou, por telefone, que estava vivo momentos antes da cerimônia.

José Roberto Pereira, que tem família em Bebedouro, mas mora em Ribeirão Preto, relata que chegou a procurar atendimento na UPA. A Secretaria de Saúde confirmou que, depois de ser atendido e medicado, Pereira deixou o local, enquanto outro paciente, com nome parecido, teve piora no quadro clínico e morreu.

O que disse a Secretária de Saúde?

Em março de 2023, quando aconteceu o caso, a Secretaria Municipal de Saúde confirmou e lamentou o equívoco, além de se prontificar em arcar com os custos da família com o velório, mas negou que tenha impedido o reconhecimento do corpo na unidade de saúde.

“A Secretaria da Saúde esclarece que não há proibição de reconhecimento do corpo, inclusive faz parte do protocolo”.

Até a última atualização desta notícia, não recebemos uma nova nota da Prefeitura sobre o caso.

Caso recente:

No último domingo (1º), a família de Neide Basso, de 81 anos, natural de Pontalregião de Ribeirão Preto, só soube da morte da idosa quando ela já estava sendo velada por outra família, em Cravinhos, cidade a 60 quilômetros de distância do município que a mulher morava.

Isso aconteceu devido a um erro da Santa Casa de Ribeirão Preto, que comunicou o óbito de Neide Basso à família de Neide Rossi, de 73 anos.

Quem percebeu que o corpo que estava no caixão não era de Neide Rossi foi uma amiga da mulher há mais de 50 anos.

Neste momento, foram conferidos o atestado de óbito e a documentação e foi confirmado que a Santa Casa havia liberado o corpo de Neide Basso para outra família.

Após o ocorrido, os familiares de Neide Rossi descobriram que a mulher está viva e segue internada no hospital.


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