A primeira semana de dezembro começa com a passagem de uma frente fria pelo Estado de São Paulo causada por um ciclone extratropical que passa longe da costa, de acordo com o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências da Defesa Civil).
Além disso, o calor intenso também deve dar uma trégua em algumas regiões. A mudança no tempo ocorre a partir desta terça-feira (3) – veja mais detalhes abaixo.
Segundo o meteorologista da Defesa Civil, Willian Minhoto, a primeira quinzena de dezembro terá a passagem de pelo menos três frentes frias pelo estado de SP, o que provocará chuvas recorrentes.
“Os atuais modelos meteorológicos indicam pelo menos a passagem de três frentes frias durante a primeira metade do mês”, explica o meteorologista.
Chuva de forte intensidade
Por causa do sistema pré-frontal, as chuvas já começaram nesta segunda-feira (2), com forte intensidade em diversas regiões. Em Ribeirão Preto, por exemplo, foram cerca de 30 milímetros de chuva na tarde de hoje.
A terça (3) e quarta-feira (4) serão marcadas por tempo nublado e chuva ao longo de todo o dia, com períodos em que as precipitações ficarão intensas. Além disso, haverá rajadas de vento e queda de raios.
Regiões em alerta
Por conta desse cenário, o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia) emitiu um alerta para o perigo de temporais em diversas regiões do Estado – clique aqui para conferir o comunicado.
Contudo, a Defesa Civil informou que a previsão é de que o maior volume de chuva ocorra em Araçatuba, São José do Rio Preto, Araraquara, Barretos, Franca e Ribeirão Preto. Alguns locais poderão registrar rajadas de vento entre 50 km/h e 60 km/h.
De acordo com a Climatempo, até o final desta semana, o Estado de São Paulo será a área de maios destaque para a chuva no Sudeste. O mapa de acumulados do serviço de meteorologia indica que os volumes poderão ultrapassar os 100 milímetros pontualmente.
Cuidados durante temporais
O CGE explica que os temporais costumam ter curta duração, no entanto, possuem grande intensidade de chuva e são acompanhados de rajadas de vento e queda de raio. Por conta disso, existe o risco de transtorno, principalmente em centros urbanos, com formação de áreas alagadas e enxurradas.
Além disso, quem mora em áreas de risco precisa ficar atento com a encosta, já que volumes grandes de chuva aumentam a chance de ocorrências de escorregamento de terra.
Sinais como surgimento de rachaduras nas paredes do imóvel, postes ou árvores inclinados e água lamacenta descendo do morro são sinais de um possível deslizamento. “Com qualquer uma destas situações a pessoa deve deixar o local e acionar a Defesa Civil”, diz o órgão.
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