A PM (Polícia Militar) instaurou sindicância para investigar as circunstâncias da morte do cabo PM Alan Roberto de Freitas Silva, de 35 anos, ocorrida após um treinamento na sede do CPI-3 (Comando de Policiamento do Interior), em Ribeirão Preto.

O policial atuava havia 12 anos na corporação e estava na Força Tática, em Franca, desde 2022.

O cabo Freitas, como era conhecido, participou de um curso de especialização profissional no dia 14 de outubro. Ela passou mal quatro dias depois, quando foi socorrido e transferido ao Hospital das Clínicas (HC) de Ribeirão, onde faleceu na última quinta-feira (21), depois de permanecer internado por 33 dias.

A namorada do PM, Sara Paschoarelli, disse à EPTV ter sido informada que o cabo precisou passar por uma cirurgia de emergência e que os médicos teriam identificado um rompimento no esôfago do agente.

Engasgo

Sara contou que o cabo chegou a relatar a ela o que sentiu no dia em que passou mal.

“Ele falou que foi comer e que [os policiais que participavam do curso] tinham poucos minutos para comer. Na primeira garfada, na hora em que engoliu, já sentiu que travou, que entalou a comida. Ele se assustou, não chegou a ter falta de ar, mas ficou com aquele incômodo e pediu para tomar suco e ir ao alojamento para vomitar. Ele ficou nesse processo, o pessoal o ajudou a fazer manobra de desengasgo. Ele suava frio, foi ficando pálido, aí o levaram para a UPA”, disse a namorada.

O que diz a Polícia Militar

Por meio de nota, a PM (Polícia Militar) informou que, além de instaurar a sindicância, a equipe médica investiga se a causa da morte do cabo PM Alan Roberto de Freitas Silva é uma patologia pré-existente.

O caso foi registrado como morte suspeita acidental no 6º Distrito Policial de Ribeirão Preto.

O corpo do policial foi sepultado neste sábado (23), em Franca.

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