Mais dois suspeitos pela morte do empresário Rogério Salomão e da advogada Lilian Cláudia Jorge tiveram a prisão decretada na tarde desta sexta-feira (8). Bruno Carlos Orioli é filho do outro suspeito, Carlos Salomão, e Wagner Queiroz do Nascimento que é ex-funcionário do supermercado.
De acordo com a Polícia Civil, no dia 30 de outubro o empresário e a advogada foram até o galpão e aguardaram cerca de 15 minutos do lado de fora. Em seguida, Bruno chega e abre o portão do local, visto que também administrava alguns negócios do pai e possuia as chaves.
Pouco tempo depois, ainda segundo a polícia, Carlos Salomão chega ao local acompanhado por Wagner. Todos permaneceram cerca de 5 minutos dentro do imóvel, momento este que dezenas de tiros foram disparados.
Na sequencia, Carlos e Bruno saem do galpão, seguidos por Wagner que abaixa a porta de entrada. Os três fogem do local em uma caminhonete. Nenhum dos suspeitos foram presos até a publicação desta matéria e são considerados foragidos.
A defesa:
A defesa de Carlos Salomão informou, em nota, que não teve acesso ao processo investigativo, o que torna muito prematuro qualquer posicionamento.
Bruno Carlos Orioli e Wagner Queiroz do Nascimento ainda não tiveram advogados constituidos.
Relembre o caso:
O empresário Rogério Salomão e a sua advogada, Lilian Cláudia Jorge, foram alvos de pelo menos 14 disparos, na quarta-feira (30), dentro do supermercado desativado que pertence à família do empresário, em Jardinópolis, na região de Ribeirão Preto.
Segundo o Boletim de Ocorrência, Rogério e a advogada Lilian foram até o galpão e se encontraram com Carlos Salomão para receber dele a chave do imóvel e firmar um termo de entrega do local e termo de vistoria de saída.
Mas, por volta das 10h30, Rogério e Lilian foram baleados por cerca de 14 disparos de arma de fogo. Indícios no local mostram que o crime aconteceu em um compartimento localizado nos fundos do imóvel.
As vítimas foram socorridas, mas não resistiram.
Perto de onde Lilian foi baleada, os peritos encontraram e apreenderam documentos – “Termo de Entrega de Chaves de Imóvel Comercial” e “Termo de Vistoria de Saída”, mas sem nenhuma assinatura.
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