A Polícia Civil prendeu, nesta quinta-feira (31), o homem suspeito de matar o entregador Gabriel Rodrigues da Costa, de 26 anos. O crime aconteceu em junho de 2024 e o corpo do jovem foi encontrado no Morro do São Bento, em Ribeirão Preto.
O acusado é Guilherme Miranda, de 38 anos. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Targino Osório, ele foi identificado após câmeras de segurança, obtidas pelos investigadores, mostrarem um homem com a moto da vítima, horas após o crime.
Ainda de acordo com o delegado, após o corpo ser encontrado, uma testemunha disse à polícia ter presenciado o momento em que o suspeito do crime saiu da mata e deixou o Morro do São Bento com a moto da vítima.
A principal hipótese da polícia é de que Gabriel tenha sido vítima de um latrocínio – roubo seguido de morte – já que além do veículo, uma mochila e um celular também foram roubados.
Nós começamos a trabalhar em cima dessas informações, dessas imagens e do celular. Nós chegamos ao receptador desse aparelho, embora ele não tenha sido apreendido, porque o receptador falou que jogou fora. E a partir daí, nós aprofundamos mais as investigações e concentramos mais no Jardim Zara, porque o receptador também morava no Jardim Zara. Na terça-feira, a gente já tinha a identificação do Guilherme, comparando o Facebook dele, nós tivemos a certeza que se tratava da mesma pessoa que abandonou a moto
explicou o delegado Targino Osório
A defesa do acusado ainda não foi localizada.
O crime
O corpo de Gabriel Rodrigues da Costa foi encontrado na manhã do dia 11 de junho, no Morro do São Bento, em Ribeirão Preto. A vítima tinha 26 anos e era natural de Catanduva, interior de São Paulo.
De acordo com as informações, o rapaz apresentava um ferimento na lateral do tórax, além de vestígios de sangue pelo local – um barranco às margens da Via São Bento, em uma área de mata.
Um capacete e o documento de uma moto Honda CG 125 Fan preta, que está no nome de outra pessoa, também foram localizados. A ocorrência mobilizou equipes da GCM (Guarda Civil Metropolitana) e PM (Polícia Militar).
Segundo a GCM, um vigilante do Santuário Sete Capelas foi quem chamou a corporação ao localizar o corpo da vítima.
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