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A Disney anunciou mudanças significativas em sua equipe de liderança nesta segunda-feira (21). A companhia nomeou o banqueiro James Gorman como o novo presidente do conselho de administração e indicou que espera anunciar o sucessor do CEO, Bob Iger, até 2026.
Gorman, atual CEO e presidente do conselho do banco de investimentos Morgan Stanley, deixará o cargo no final deste ano e assumirá a presidência do conselho da Disney em 1º de janeiro de 2025, substituindo Mark Parker, ex-CEO da Nike.
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Em comunicado, Gorman afirmou que a Disney nomeará o sucessor de Iger no início de 2026, e o novo CEO deve assumir quando o contrato de Iger expirar no final daquele ano. Parker acrescentou que Gorman está “guiando com maestria o extenso processo de busca por um novo CEO, que continua sendo uma das principais prioridades do conselho”.
Após o anúncio, as ações da Disney caíram cerca de 0,4% nas negociações da manhã, um desempenho ligeiramente pior que o recuo de 0,1% do índice S&P 500 no início da semana.
Trajetória de Bob Iger como CEO da Disney
Iger, que voltou à liderança da Disney em novembro de 2022, já havia sido o CEO do conglomerado de entretenimento de 2005 a 2020. Seu primeiro sucessor, Robert Chapek, teve uma passagem breve e conturbada, marcada por prejuízos com streaming e uma batalha política na Flórida, onde está localizado o Disney World.
Iger retornou para liderar a empresa em 2022, e seu foco nos resultados financeiros vem mostrando efeitos — analistas projetam que o lucro líquido da Disney em 2024 será o mais forte desde 2019, de acordo com a FactSet. No entanto, os lucros ainda estão longe do auge no final dos anos 2010, com o lucro líquido previsto de US$ 6,2 bilhões (R$ 35,1 bilhões) em 2024 sendo aproximadamente metade do recorde de US$ 12,6 bilhões (R$ 71,3 bilhões) em 2018. O preço das ações da Disney na segunda-feira estava em US$ 97 (R$ 549,6), menos da metade de seu valor recorde de mais de US$ 200 (R$ 1.133), registrado no final de 2021.
A Disney divulgará seus resultados do terceiro trimestre em 14 de novembro, com previsões de analistas estimando um lucro por ação de US$ 1,11 (R$ 6,28) e uma receita de US$ 22,5 bilhões (R$ 127,4 bilhões), representando aumentos anuais de 35% e 6%, respectivamente.
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