MP pede pena máxima para acusados de assassinar engenheiro Beto Braga em Ribeirão Preto

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O Ministério Público de São Paulo (MP) solicitou nesta terça-feira (17) a aplicação da pena máxima para os acusados de assassinar o engenheiro Beto Braga, crime que chocou Ribeirão Preto (SP) em 2023. A promotoria apresentou a argumentação final ao juiz do caso, classificando o assassinato como uma “conduta nefasta” e defendendo uma punição exemplar para os réus.

Beto Braga, de 45 anos, foi brutalmente assassinado no ano passado, em um crime que mobilizou as autoridades locais e gerou grande comoção entre familiares e amigos. De acordo com a investigação, o engenheiro foi morto a tiros em uma emboscada premeditada. Os principais suspeitos, que já estão presos preventivamente, são dois homens que tinham envolvimento com Braga em negócios de compra e venda de veículos.

Motivação e brutalidade do crime

Segundo a promotoria, a motivação para o assassinato estaria relacionada a uma disputa comercial entre os réus e a vítima, além de questões financeiras não resolvidas. O MP ressaltou que os acusados agiram de forma cruel e sem qualquer chance de defesa para a vítima. A emboscada foi cuidadosamente planejada, e o engenheiro foi atraído a um local isolado, onde foi executado.

“Trata-se de um crime com requintes de crueldade, sem qualquer justificativa plausível além de uma motivação torpe. A vítima foi eliminada de forma covarde, por pura ganância”, declarou o promotor encarregado do caso, durante uma entrevista coletiva.

Pedido de pena máxima

Com base nas provas reunidas e no comportamento dos réus, o Ministério Público defende que a Justiça aplique a pena máxima, que pode chegar a 30 anos de reclusão. “Este tipo de conduta nefasta não pode passar impune. O objetivo da promotoria é garantir que a sociedade veja que crimes como este terão as devidas consequências legais”, reforçou o promotor.

O julgamento dos acusados está previsto para ocorrer nas próximas semanas, e a expectativa é de que a sentença seja proferida logo após a conclusão do júri. A defesa dos réus, no entanto, sustenta que não há provas suficientes para condená-los e busca desqualificar as acusações de homicídio qualificado.

Repercussão e homenagens

O caso ganhou grande repercussão em Ribeirão Preto e na região, onde Beto Braga era conhecido por seu trabalho como engenheiro e por seu envolvimento em causas sociais. Amigos e familiares da vítima continuam a prestar homenagens, exigindo justiça pelo crime. “Ele era uma pessoa muito querida e não merecia esse fim tão trágico. Esperamos que a justiça seja feita”, declarou um dos amigos próximos.

A família de Beto Braga também se pronunciou, agradecendo o apoio da comunidade e das autoridades durante o processo de investigação. “Nossa dor é imensa, mas confiamos que a justiça será feita. Queremos que os responsáveis paguem pelo que fizeram”, disse um familiar, emocionado.

O avanço do caso

Com o pedido formal da promotoria, o caso entra em sua reta final, aguardando o julgamento para determinar o destino dos acusados. O resultado será acompanhado de perto pela população, que espera um desfecho justo para o crime que abalou a cidade.

A expectativa é de que o júri popular aconteça até o final de outubro, quando os acusados terão a oportunidade de se defender perante os jurados.



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