Práticas analíticas na educação científica: laboratórios educacionais em foco

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Os laboratórios educacionais representam o que seu nome sugere: espaços de aprendizado científico voltados ao ensino superior. Naturalmente, esse aprendizado requer ferramentas e métodos práticos.

O método científico é ensinado desde a escola, embora, nos níveis de ensino voltados às crianças, ele ainda não receba esse nome exato. O que se percebe é uma maneira de descobrir e interpretar os fenômenos que nos cercam, os quais podem sempre ser explicados cientificamente e em detalhes.

A ciência é a raiz de todos os conhecimentos e desenvolvimentos tecnológicos, de modo que é natural concluir que estudos que conduzem às descobertas serão padronizados. E isso vale não apenas para as indústrias, mas também para a formação de profissionais dos variados campos nas universidades.

A observação, formulação de hipóteses, experimentação, interpretação e argumentação são etapas do método científico, já que todo conhecimento é construído em cima do que veio antes. A ciência não existe num vácuo: toda descoberta contribui para o futuro e é indispensável ao desenvolvimento.

Nesse texto nós vamos falar sobre as práticas analíticas na educação científica, explorando qual é a importância dos laboratórios educacionais, do que se trata a química analítica, quais são as principais atividades e, por fim, qual o papel desempenhado pelo processo que recebe o nome de “titulação”.

Qual a importância dos laboratórios educacionais?

As instituições de ensino superior são responsáveis por algumas das maiores descobertas científicas, sendo esse um dos papéis da academia. Ao mesmo tempo em que se ensina futuros profissionais, também se desenvolve novas pesquisas. É nesse espaço que se encaixam os laboratórios educacionais.

As áreas ensinadas nos laboratórios educacionais variam, mas a química aparece no topo da lista, o que não surpreende quando consideramos suas aplicações práticas. A química analítica, em especial, é amplamente utilizada, com foco na observação de substâncias em soluções e suas concentrações.

O que é a química analítica?

Qualquer solução, independentemente de contexto, é composta por substâncias. É papel da química analítica identificar essas substâncias, tanto quantitativamente quanto qualitativamente. Levando em conta que tais substâncias estão unidas na formação de uma solução, é preciso primeiro separá-las.

Separar substâncias não é um processo único, já que as propriedades de cada uma divergem muito. Um exemplo é o petróleo, o qual precisa ser colocado em altas temperaturas para que parte de suas substâncias evaporem. E essa é apenas uma dentre as numerosas demonstrações da química analítica.

Quais são as principais práticas analíticas na educação científica?

Pegando como gancho os aspectos quantitativos e qualitativos explorados no item anterior, nós podemos encontrar os métodos usados na química analítica. Para o primeiro, temos como exemplo a gravimetria, titulação e titrimetria. Cada uma delas cumpre a um propósito específico e importante.

As práticas analíticas na educação científica ponderam elementos como equipamentos disponíveis aos processos, natureza da análise, possíveis interferências, prioridade e muito mais. Embora similar ao seu uso nas indústrias, o que muda aqui é o foco, já que a ideia é ensinar e aprender sobre a química.

Qual o papel desempenhado pela titulação?

Nós mencionamos a titulação no tópico anterior, mas vale a pena dedicar um tópico exclusivo a esse método, considerando suas múltiplas aplicações. De maneira super resumida, se trata de um jeito de descobrir a concentração de substâncias numa solução. Acidez, base e os demais conceitos químicos.

A titulação é executada usando uma tecnologia chamada de “titulador”, com diversos modelos adequados a situações específicas. No caso da educação científica, laboratórios educacionais ajudam estudantes a entender sobre a titulação a partir de análises utilizando tituladores menos complexos.

Alguns exemplos de uso da titulação incluem: avaliação da concentração de íons de ferro numa solução, determinação de cálcio em amostras de água, análise da concentração de vitaminas em sucos e a medição da acidez do vinagre. Ou seja: seus usos são amplos e compreendem inúmeros espaços.

Para quem está de fora, esse assunto pode parecer “espinhoso”, mas a verdade é que na prática as coisas são muito simples. Até mesmo o uso de termos científicos, algo que num primeiro momento assusta, tem como objetivo facilitar a compreensão dos métodos científicos e das práticas analíticas.

Como foi possível perceber, os laboratórios educacionais cumprem papel fundamental no ensino das práticas analíticas, incluindo aquelas da química, como é o caso da titulação. Mais do que avançar nas indústrias, o conhecimento científico serve ao propósito de promover o bem estar social e ambiental.





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