Uma operação da Polícia Civil prendeu 12 pessoas suspeitas de envolvimento em uma central que aplicava golpes em clientes bancários. A ação aconteceu na sexta-feira (21), em um condomínio de luxo de Igaratá, no interior do Estado de São Paulo.
Os envolvidos possuem idades entre 22 e 30 anos, e foram presos em flagrante. De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), eles usavam uma tecnologia com comunicação via satélite para se passar por funcionários de banco.
Durante a abordagem, um dos agentes realizou o contato com uma das vítimas, uma juíza de 76 anos, do Rio de Janeiro. Ela disse que os suspeitos levaram R$ 50 mil de sua conta se passando pelo gerente do banco que utiliza.
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De acordo com a TV Globo e o g1 SP, uma das mulheres envolvidas é acusada de participar do sequestro de Marcelinho Carioca, em dezembro de 2023.
Investigação
Conforme a SSP, denúncias sobre uma movimentação suspeita no imóvel foram realizadas. “Testemunhas disseram aos policiais que os moradores chegavam e saíam com notebooks, fones de ouvido e outros itens eletrônicos”.
Após as denúncias, uma equipe do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) descobriu que a residência era utilizada como uma central de golpes. Os suspeitos foram abordados enquanto abriam o portão da casa.
Seis deles permaneceram no local e não resistiram à abordagem. Os demais foram para os fundos da residência, pularam o muro e se feriram durante a fuga, mas foram alcançados pela polícia. Os suspeitos passaram por atendimento médico e, posteriormente, encaminhados à delegacia
diz nota da Secretaria de Segurança Pública
Ao entrarem na residência, as equipes encontraram 12 notebooks, 18 celulares, cinco fones de ouvido e três veículos.
Nos computadores, os investigadores encontram uma planilha com nomes marcados em vermelho, sendo que apenas um estava verde – da juíza que perdeu R$ 50 mil.
Ainda nos computadores, a polícia encontrou roteiros de orientação operacionais para fazer com que as vítimas caíssem no golpe.
Os detidos – seis homens e seis mulheres – foram encaminhados à 5ª Delegacia Patrimônio, no Deic, onde permaneceram presos. O caso foi registrado como furto, associação criminosa, desobediência e apreensão de objetos.
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