A partir de 18 de Maio, o programa Minha Casa, Minha Vida terá novas regras sobre o financiamento de imóveis usados, que visa ampliar os contratos de imóveis para famílias de baixa renda e garantir recursos do FGTS para a produção de novas unidades habitacionais. A mudança visa equilibrar a oferta de imóveis novos e usados, beneficiando principalmente famílias com renda de até 44 mil reais.

O FGTS vai aumentar o orçamento descontado para o financiamento imobiliário de segunda mão, disponibilizando R$ 1,393 bilhão para as famílias dessa faixa de renda. Esse valor é distribuído bimestralmente às financeiras, mas é de se esperar. A mudança visa ampliar a oferta de imóveis usados para pessoas de baixa renda, ao mesmo tempo em que ajusta a participação de imóveis usados no financiamento de famílias com renda entre 4,4 mil reais e 8 mil reais.

Nas regiões Sul e Sudeste, as novas regras sobre imóveis usados estabelecem uma relação limite entre o valor do empréstimo e o valor da venda de imóveis: 75% para famílias com renda de 5,5 mil reais a 6,5 mil reais, e 70% para famílias com renda de 6,5 mil reais a 8 mil reais. Isso significa que famílias com renda superior a 65 mil reais podem ser incentivadas a comprar um novo imóvel, com uma entrada menor.

No programa Pro Cottista, o orçamento de financiamento de novos imóveis foi reduzido de 60% para 50%, e a aquisição de imóveis usados foi limitada a famílias com renda igual ou inferior a R$ 12 mil. A relação entre o valor do empréstimo e o valor do imóvel é limitada a 60%.

Essas mudanças visam garantir a sustentabilidade dos recursos do FGTS e a continuidade da produção na indústria da construção, com o FGTS visando atingir a meta de 550 mil unidades em 2024, com aumento significativo ano a ano de unidades habitacionais.