
Dois consórcios disputam a licitação (tomada de preços) aberta pela prefeitura de Ribeirão Preto visando a contratação de empresa ou grupo para elaboração de estudos preliminares, econômicos e ambientais e de projeto básico para captação de água do Rio Pardo. A abertura dos envelopes ocorreu na segunda-feira, 1º de abril.
O consórcio Águas do Rio Pardo é composto pelas empresas Saneares – Infraestrutura e Saneamento Ltda, Hidrosan Engenharia e Incibra – Inovação Civil Brasileira – Projetos e Serviços Técnicos. Já o consórcio Geasa – Nippon Koei lac é composto pelas empresas Geasa Engenharia, Nippon Koei Lac do Brasil e Techne Engenheiros Consultores.
Documentos – O edital foi publicado no Diário Oficial do Município (DOM) de 24 de fevereiro e tem custo estimado em R$ 3.083.288,32. Agora, a Comissão de Licitação da Secretaria Municipal da Administração irá analisar os documentos dos participantes para definir se estão aptos a continuar na licitação. Após a análise, o resultado será publicado, em até 15 dias, no DOM.
Segunda vez – Esta é a segunda tentativa do governo municipal contratar uma empresa para realizar os estudos. A primeira licitação foi aberta no final de dezembro do ano passado e encerrada em 6 de fevereiro. Como não teve nenhum interessado, foi considerada deserta. Os recursos para a realização dos estudos serão provenientes de financiamento com Caixa Econômica Federal.
O contrato foi assinado pela prefeitura em julho do ano passado. O valor inicial previsto para a elaboração dos estudos era de R$ 3.118.368,93, dos quais R$ 2.962.450,48 financiados pelo antigo Ministério do Desenvolvimento Regional, atualmente dividido em duas pastas: a de Cidades e a de Integração Nacional.
Os R$ 155.918,45 restantes serão contrapartida da Saerp. O projeto do Pardo prevê a captação, tratamento e distribuição da água complementação do abastecimento para toda a cidade. Está dividido em etapas, sendo que a primeira, referente ao estudo, tem previsão de conclusão de nove meses após a contratação da empresa.
Outorga – A secretaria já tem a outorga liberada pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), que autoriza a utilização de três metros cúbicos por segundo da água do rio. Atualmente, o abastecimento de água em Ribeirão Preto é totalmente feito a partir do Aquífero Guarani, mas estudos geológicos apontam queda nos níveis do manancial.
Este cenário acendeu o alerta quanto à preservação da fonte e necessidade de busca de novas alternativas de captação de água. A atual concepção da operação do abastecimento de água de Ribeirão Preto já está sendo revista e reestruturada, através do programa de Gestão, Controle e Redução de Perdas da Saerp, que tem o objetivo de reduzir em 50% as perdas totais de água da cidade.
Perdas – Segundo o “Ranking de Saneamento Básico das 100 Maiores Cidades 2024”, com dados referentes ao período anterior, as perdas totais no sistema de distribuição de água caíram para 43,64% em 2022, após fechar 2021 em 47%. Em 2020 ficaram em 49,06%, ante 52,9% de 2019 e 55% em 2018.
Apesar de o índice de desperdício ter despencado em seis anos – caiu de 61,5% em 2017 para 43,64%, diferença de 17,86 pontos percentuais –, ainda está acima da média nacional, de aproximadamente 40%. O programa de Gestão, Controle e Redução de Perdas pretende reduzir ainda mais essas perdas e recuperar um volume aproximado de 1 m³/s a fim de garantir o abastecimento da cidade no médio prazo e diminuir a pressão sobre o aquífero.
Em Ribeirão Preto, cidade que mais usa o manancial – todo o abastecimento da população de 698.642 habitantes é feito via poços artesianos –, o nível do aquífero caiu 120 metros em 71 anos, segundo estudos feitos pelo geólogo Júlio Perroni, da Universidade de São Paulo. A mesma pesquisa concluiu que atualmente a queda chega a dois metros por ano, o dobro do registrado em 2012.
O manancial é o maior reservatório subterrâneo de água doce do mundo, tem cerca de 1,2 milhão de quilômetros quadrados de extensão e se estende por oito estados do Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai. Ribeirão Preto é a cidade que mais usa a água do aquífero.
“No início da gestão, em 2017, os índices de perdas chegavam a 62%. Com a implantação do Programa de Gestão, Redução e Controle de Perdas, esses valores vêm reduzindo consideravelmente a cada ano e a previsão é de uma redução ainda maior até o final de 2024, em que pretendemos atingir os índices em torno de 30%”, afirma o prefeito Duarte Nogueira (PSDB).
A redução de perdas no sistema de abastecimento é uma das principais metas da Saerp, que vem investindo mais de R$ 130 milhões na implantação do programa, visto que o saneamento básico na cidade já é universalizado, atingindo índices de 100% de atendimento de água, 99,72% da coleta de esgoto e 100% do tratamento desses rejeitos.
Custo – Em 2013, no segundo mandato da ex-prefeita Dárcy Vera, por meio de um anteprojeto elaborado pela prefeitura, o extinto Departamento de Água e Esgotos de Ribeirão chegou a cogitar a captação de água do Rio Pardo a partir de 2015. O custo total da obra estava orçado em R$ 630 milhões, depois caiu para R$ 530 milhões.
Lista das principais vagas:
🔹Vaga de Estágio Comercial Bolsa de R$ 1.000, clique aqui:
https://forms.gle/wXsx4QT5bw75jpvh9
🔹Supervisora de Salão (Restaurante)em Franca Salário de R$2,5 mil, clique aqui:
https://forms.gle/oRuov6MoNpSN3QfN9
🔹Analista de Engenharia Salário: R$ 3.500 a R$ 4.200, clique aqui:
https://forms.gle/jTaVAjymrWbBRm5k6
🔹Recepcionista - Salário R$ 2.000, clique aqui:
https://forms.gle/GG35ape6Ux6HrLy87
🔹BALCONISTA - Salário R$ 1.835,89, clique aqui:
https://forms.gle/6XmBndWVvEwrqMtU7
🔹AUXILIAR DE OPERAÇÕES - Salário R$ 2.224 +190 VA, clique aqui:
https://forms.gle/DTfr7CzzRHneD1a46
🔹Executivo de Vendas Interno (Serviços de O&M) / Vendedor PJ com média salarial de R$ 7.000 (R$3.000, fixo + comissão de até R$ 4.000), clique aqui:
https://forms.gle/6AVDrb1tGXsqhm8G9
🔹Assistente ou Analista Contábil 📋 💰 Salário: R$ 3.000,00 a R$ 3.500,00
https://forms.gle/5UMXvnshuGxyRBqq9