A Polícia Civil concluiu o inquérito do caso do corretor Carlos Felipe Camargo da Silva, que foi morto pela namorada Brenda Caroline Pereira Xavier, no dia 3 de março, em Ribeirão Preto. O delegado Rodolfo Latif Sebba, responsável pelo caso, pediu a prisão preventiva da mulher.
O pedido ainda precisa ser analisado pela Justiça. O advogado Alexandre Durante, que defende Brenda, afirmou que vai aguardar o posicionamento do MP-SP (Ministério Público de São Paulo) e a decisão da Justiça para se manifestar.
O inquérito
No inquérito, o delegado Rodolfo Latif Sebba entendeu que “as evidências consignadas ao longo da investigação obrigam a indicação de Brenda Caroline Pereira Xavier como autora do homicídio”.
De acordo com ele, as provas e os depoimentos indicam que a mulher:
“[…] desferiu facadas, em excesso, em Carlos Felipe Camargo da Silva no interior do local onde residiam, em contexto violência doméstica, em virtude de um desentendimento ocorrido entre ambos, resultando em agressões recíprocas, sendo constatadas, também, lesões importantes na autora do homicídio”.
“Considerando o contexto de violência doméstica, agressões recíprocas e a alegação de legítima defesa da autora dos fatos, temos a convicção de que Brenda Caroline Pereira Xavier agiu com excesso doloso, notadamente, a quantidade facadas desferidas, personalidade da autora, entre outros, demonstram que ela consciente e propositadamente causa ao agressor / vítima, uma lesão maior do que aquela que seria necessária para repelir possível injusta agressão”, relata.
Confissão
Após a confissão durante depoimento para Polícia Civil, Brenda afirmou em entrevista que as supostas agressões do corretor de imóveis teriam começado há três meses, mas ela não tinha denunciado.
“Eu jamais tiraria a vida dele, mas isso teve que ser feito para salvar a minha. Não foi a primeira agressão que eu sofri, já teve outras e eu tenho provas disso também. Eu não tenho muito que falar. Vocês estão aqui e estão vendo. Tudo vai ser provado pela defesa minha”, disse.
Em entrevista a EPTV, o irmão da vítima, Bruno Camargo Felício, disse que não concorda com o que foi dito a polícia e informou que Brenda era uma pessoa possessiva dentro do relacionamento.
“Ele esteve no sábado (2) lá em casa e disse que não queria mais ficar com ela. Ela mesma confessou para mim que era agressiva. Ela falou que era agressiva, mas que iria melhorar, pois ele era uma pessoa muito boa”, declarou Bruno.
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