A Secretaria Municipal da Saúde celebra nesta terça-feira, 2 de abril, o “Dia Mundial de Conscientização do Transtorno do Espectro Autista – TEA”, com o objetivo de promover o conhecimento sobre o transtorno, bem como sobre as necessidades e os direitos das pessoas com TEA.
O TEA é uma condição relacionada ao neurodesenvolvimento caracterizada por desenvolvimento atípico, manifestações comportamentais, déficits na comunicação e na interação social. Não há uma causa única, mas a interação de fatores genéticos e ambientais.
De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde – OPAS, atualmente uma em cada 160 crianças tem o TEA. O diagnóstico de TEA é essencialmente clínico, feito a partir de observações do comportamento da criança, entrevistas com os pais e aplicação de instrumentos específicos realizados por uma equipe multiprofissional com experiência clínica e que não se limite apenas à aplicação de testes e realização de exames.
O TEA não é uma doença, mas um distúrbio, que com o apoio de uma equipe multidisciplinar, a pessoa desenvolve formas de se comunicar, interagir socialmente, de compreender e gerenciar as suas emoções.
Manifestações Comportamentais Comuns/ Sinais de Alerta para o TEA
1 – Pouco contato visual: A criança não olha quando é chamada pelo nome ou não sustenta o olhar.
2 – Não interagir com outras pessoas: Não interage com outras pessoas por meio de sorrisos, contato ocular, diálogo, por exemplo.
3 – Bebês que não fazem jogo de imitação: Os bebês começam a imitar atitudes e comportamentos por volta dos seis a oito meses de vida, portanto, deve-se ficar atento quanto à ausência desse comportamento.
4 – Não atender quando chamado pelo nome: A criança pode parecer desatenta, pois não atende quando é chamada pelo nome.
5 – Dificuldade em atenção compartilhada: Não demonstra interesse em brincadeiras coletivas e parece não entender a brincadeira.
6 – Atraso na fala: Criança acima de dois anos que não fala palavras ou frases.
7 – Não usa a comunicação não-verbal: Não usa gestos ou expressões corporais para se comunicar.
8 – Comportamentos sensoriais incomuns: Se incomoda com barulhos altos, por vezes colocando as mãos nos ouvidos diante de tais estímulos; não gosta do toque de outras pessoas, irritando-se com abraços e carinho; gostam muito de objetos que piscam, rodam, etc.
9 – Não brinca de faz de conta: Não cria suas próprias histórias, não interage nas brincadeiras com os colegas. Suas brincadeiras costumam ser solitárias e com partes de brinquedos, como a roda de um carrinho ou algum botão.
10 – Movimentos estereotipados: Apresenta movimentos incomuns, como chacoalhar as mãos (flapping), balançar-se para frente e para trás, correr de um lado para outro, pular ou girar sem motivos aparentes. Os movimentos podem se intensificar em momentos de felicidade, tristeza ou ansiedade.
Se você acha que seu/sua filho(a) ou a criança pela qual você é responsável não está se desenvolvendo conforme os marcos apresentados na caderneta da criança, procure um profissional de saúde da Atenção Primária à Saúde (Unidade Básica de Saúde ou Unidade Saúde da Família). Ribeirão Preto conta com serviços especializados para acompanhamento da pessoa com TEA.
Coordenadoria de Atenção à Saúde da Pessoa com Deficiência
Secretaria Municipal da Saúde – Ribeirão Preto – SP.
Rua Prudente de Morais, 457, Centro, Ribeirão Preto – SP.
Fone: (16) 3977-9327 / 9416.
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