O Equador e sua literatura (18): Fanny Carrión de Fierro 

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Rosemary Conceição dos Santos* 

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Fanny Carrión de Fierro (1936-…) é uma poetisa, crítica literária, ensaísta e professora universitária equatoriana que lecionou em diversas universidades no Equador e nos Estados Unidos. Casando-se com o linguista Gustavo Adolfo Fierro Zevallos, teve quatro filhos: Gustavo Adolfo, Patrícia Natalia, Luis Alberto e Pablo Fernando. Licenciada em Educação, tornou-se Mestre em Artes e Doutora em Literatura. Escrevendo e publicando ensaios sobre diversos temas, incluindo questões políticas, culturais e sociais, tratou também de questões de gênero, direitos humanos, direitos das crianças, movimento indígena e linguística. 

Nas eleições do outono de 2006, ela escreveu e publicou eletronicamente um ensaio intitulado “Rumo ao Quinto Poder”, sobre a importância da participação da sociedade civil para consolidar a democracia. Integrando o conselho de várias organizações não governamentais de desenvolvimento, Carrión de Fierro foi membro do grupo literário “Grupo América” do Equador e da Casa de la Cultura Ecuatoriana, Seção de Literatura. Atualmente é professora da Pontifícia Universidade Católica do Equador (Quito), tendo sido professora visitante e bolsista Fulbright no Keene State College, em New Hampshire (EUA), professora visitante na Willamette University, em Oregon (EUA). Dentre seus livros, destacam-se os contos de “A espiga de milho dourada e outras histórias (2010); os poemas de “Na Voz do Silêncio” (1980), participações com dez poemas traduzidos para o inglês incluídos na antologia “These are not Sweet Girls, Poetry by Latin American Women” e outros em “Vozes Poéticas sem Fronteiras”; e os ensaios “José de la Cuadra: Precursor do realismo mágico hispano-americano” (1993) e “Los Sangurimas”, “Cien Años de Soledad, Historia y Mito de lo Americano”. 

Um poema:  

DUERMES  

Duermes. Yo me apresto a saludar este cielo, 

que benigno aparece, 

y a la antigua naturaleza omnipotente 

que me creó para el dolor. 

Te niego a ti la esperanza, me dice, 

hasta la esperanza, 

 

y tus ojos jamás brillarán sino de llanto 

En mi edad primera, cuando el día festivo 

se espera con fervor, y cuando pasa, 

yo, dolorido e insomne, me hundo en la almohada 

y en la alta noche escucho morir un canto 

en lontananza, poco a poco. 

Y de la misma manera se me oprime el corazón 

 

Professora Universitária* 





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