Duas empresas de SP disputam obra na Nove de Julho

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Duas empresas foram habilitadas pela prefeitura de Ribeirão Preto e seguem na licitação – concorrência pública – que definirá qual delas será a responsável pela retomada das obras de restauração, revitalização e de construção de corredor de ônibus na avenida Nove de Julho, via centenária e cartão postal da cidade

Seguem na disputa duas construtoras de São Paulo, Era Técnica Engenharia Construções e Serviços Ltda. e a HT Construções Ltda. O valor estimado pela prefeitura de Ribeirão Preto para a conclusão dos trabalhos na avenida Nove de Julho é de R$ 34.344.037,88.

O acréscimo chega a R$ 3.211.936,11, aumento de 10,32% em relação aos R$ 31.132.101,77 propostos pela Construtora Metropolitana, do Rio de Janeiro, que venceu o certame anterior, mas teve o contrato rescindido pelo governo Duarte Nogueira (PSDB).

A vencedora será conhecida dentro de oito dias, após a análise das propostas e da documentação apresentada por cada concorrente. Porém, a conclusão dos trabalhos pode não ocorrer este ano. O primeiro trecho consumir dois meses. Esta era a previsão da Construtora Metropolitana.

Em janeiro, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), por meio do desembargador Borelli Thomaz, manteve a liminar concedida em mandado de segurança a favor da Construtora Metropolitana, do Rio de Janeiro, pelo juiz Gustavo Müller Lorenzato, da 1ª Vara da Fazenda Pública de Ribeirão Preto.

A empresa questiona as penalidades impostas pela prefeitura na rescisão unilateral do contrato. O projeto original não foi alterado, ou seja, a galeria pluvial de aproximadamente um quilômetro citada pela Construtora Metropolitana não mudou os planos da prefeitura. 

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As obras na avenida Nove de Julho começaram no dia 20 de junho do ano passado. O primeiro trecho já deveria ter sido entregue, em 22 de setembro, e hoje 40% dos trabalhos deveriam estar concluídos. Porém, apenas 8% foi realizado pela Construtora Metropolitana, que venceu o certame por R$ 31.132.101,77.

Por conta do atraso, a prefeitura rescindiu unilateralmente o contrato, em 12 de dezembro do ano passado, após notificar a empresa cinco vezes. A decisão do TJSP saiu em 22 de janeiro em julgamento de recurso – agravo de instrumento – impetrado pela prefeitura de Ribeirão Preto. 

Na decisão, o desembargador manteve a rescisão do contrato, mas suspendeu as penalidades que o rompimento produziu. Ou seja, manteve a suspensão da multa de 10% sobre o valor remanescente do contrato e autorizou a Metropolitana a contratar com o município de Ribeirão Preto. O valor da multa é de R$ 2.861.442,58 – equivale a10% do valor remanescente de R$ 28.614.425,83.

Também estão suspensas a retenção, por parte da prefeitura de Ribeirão Preto, do seguro-garantia no valor de R$ 1.556.000, e a abertura de procedimento de inidoneidade contra a empresa, conforme determina a Lei de Licitações (número 8.666/1993) em rescisões em que existe dolo por parte da contratada. 

O desembargador decidiu que a prefeitura errou em não abrir espaço para a empresa apresentar o contraditório quando da notificação da rescisão do contrato. A prefeitura também teve rejeitado um pedido feito ao Órgão Especial do TJSP requerendo a suspensão da liminar. O mérito do Mandado de Segurança ainda não foi julgado.

A Guarda Civil Metropolitana (GCM) aumentou o patrulhamento preventivo ao longo da avenida Nove de Julho. O reforço nas ações teve início em 30 de janeiro com o objetivo dar mais segurança aos lojistas, pedestres e moradores após a paralisação das obras de restauração, revitalização e construção de ônibus na via.

No mesmo dia, a Secretaria Municipal de Infraestrutura lançou uma força-tarefa de manutenção e zeladoria na avenida Nove de Julho. Desde o dia 7 de fevereiro, a RP Mobi opera 54 vagas de Área Azul Digital na via (32) e nas ruas São José (onze) e Comandante Marcondes Salgado (mais onze).

A obra na  9 de Julho
A obra contemplará o restauro do pavimento da Nove de Julho entre a avenida Independência e a rua Tibiriçá, o restauro do canteiro central do mesmo trecho, implantação de travessias com acessibilidade para pessoas com deficiência nos cruzamentos e implantação de galerias de águas pluviais nas ruas Comandante Marcondes Salgado e São José, ligando a Nove de Julho à avenida Doutor Francisco Junqueira.

Quanto aos paralelepípedos, um problema histórico da avenida, as obras incluem a escavação no solo de aproximadamente 50 centímetros para a colocação de uma base de concreto. Os paralelepípedos serão recolocados sobre essa base para que eles não afundem mais. Esse trabalho permitirá manter a qualidade do pavimento por mais tempo de uso.

Todo o canteiro central será restaurado, preservando os mosaicos de pedras portuguesas e as árvores, que não serão retiradas. Com a obra, será possível implantar acessibilidade nos cruzamentos e retornos da avenida, com rampas de acesso para cadeirantes, piso tátil direcional e de alerta indicando os pontos de espera e de travessia. 

 

 

 

 



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