O metaverso é um dos assuntos mais comentados atualmente, ao redor de todo o mundo. Mas você sabe o que significa este termo? E como ele surgiu? Veja as respostas neste artigo!
Já ouviu falar sobre o metaverso? O termo foi assunto mundial, após a mudança do nome da empresa Facebook Inc. para Meta em outubro de 2021.
Mas, afinal, o que é metaverso? Quais os perigos dessa realidade virtual? E quando o metaverso fará parte do nosso dia a dia? O Abertura Simples preparou um artigo explicando tudo sobre o assunto!
O que significa metaverso?
A palavra metaverso pode ser separada em duas, tornando mais simples de explicar o que significa a palavra.
- meta: significa além
- verso: que vem de universo
Ou seja, o metaverso pode ser interpretado como um mundo virtual em 3D que pode ter referências do mundo real (que vem além do universo).
O que é metaverso?
Metaverso é o nome utilizado para denominar uma rede de ambientes virtuais, hiper-realistas e que possuem foco na conexão social, em que as pessoas podem conviver utilizando avatares customizados em 3D. Este espaço coletivo é constituído por três pilares: a realidade virtual e ampliada, e a internet. Neste espaço, é possível conversar com outras pessoas como se as pessoas estivessem fisicamente próximas umas das outras.
Como surgiu o metaverso?
Apesar do termo ter se tornado popular apenas recentemente, o conceito de metaverso é antigo. O termo foi criado pelo escritor Neal Stephenson em seu livro de ficção científica “Snow Crash”, publicado em 1992. A obra conta a história de Hiro Protagonist, personagem que na “vida real” é um entregador de pizza, mas no metaverso é um samurai.
Em 2011, o escritor Ernest Cline também tratou do tema em seu romance futurista “Ready Player One”, no Brasil “Jogador Número 1”, que em 2018 ganhou as telas do cinema pelas mãos de Steven Spielberg. Na obra, os personagens vivem em um mundo distópico e, para fugir da realidade, costumam passar horas e horas no OÁSIS, um simulador virtual que dá a eles a possibilidade de se tornarem o que quiserem.
O livro de ficção científica ainda foi o ponto de partida para o surgimento de diversos jogos como Second Life, Roblox, Fortnite e Minecraft, onde jogadores podem criar vidas paralelas em um ambiente virtual.
Em 2021, o termo ganhou destaque após Mark Zuckerberg, presidente-executivo do Facebook, modificar o nome da Facebook Inc. para Meta e afirmar que o metaverso é o futuro da internet e da tecnologia em nossas vidas. A empresa afirma que investiu US$ 50 milhões neste novo segmento, e disse que planeja testar universos digitais nos próximos dois anos e desenvolver aplicações de multiverso entre 2031 e 2036.
Contudo, o interesse do Facebook pelo metaverso é antigo. Em 2014, a organização comprou a Oculus, empresa que fabrica headsets de realidade virtual, equipamentos necessários para acessar a realidade virtual.
Já em agosto de 2021, a empresa também lançou o Horizon Workrooms, uma ferramenta que dá aos usuários a possibilidade de criarem avatares e participarem de reuniões virtuais.
Características do Metaverso
Para caracterizar-se como metaverso, é preciso que esse ambiente virtual contenha certas características. Veja a seguir quais são!
Mundo Virtual
A primeira característica do metaverso é que ele deve ser virtual. A ideia é que, por meio de óculos VR, dispositivos móveis, computadores ou consoles, seja possível criar uma realidade mais sólida da internet.
Além disso, o metaverso busca conectar o real e o virtual realizando uma ação simultânea em ambos ambientes. O objetivo é que você possa fazer algo e essa ação refletir no mundo real também.
Realidade aumentada
A realidade virtual busca produzir sensações reais por meio de elementos em 3D e imagens em 360º. O intuito é, realmente, fazer com que a pessoa se sinta dentro do ambiente.
Para acessar esta realidade, é necessário a utilização de equipamentos de realidade virtual, como óculos e capacetes VR, que já são comumente vistos para jogos.
Conectividade
O metaverso tem como objetivo conectar as pessoas por meio de hologramas, imagens projetadas por óculos de realidade virtual e até agentes de inteligência artificial. Afinal, uma das intenções do metaverso é gerar interações com as pessoas, como se fosse na realidade. Dessa forma, você pode conectar-se com mais proximidade com um amigo distante sem sair de casa.
Quando o metaverso vai se tornar realidade?
De acordo com executivos tecnológicos, para o metaverso começar a fazer parte do dia a dia da população, é preciso atualizações para os sistemas de computadores e tecnologias existentes. Ou seja, isso quer dizer que será necessário um poder de computadores e softwares mais brutos, além de gráficos ultrarrealistas, bem como uma estrutura que permita aos usuários mover-se sem dificuldades de uma parte do metaverso para outra.
Ainda, serão necessárias ferramentas de programação simples, pois, assim, não serão somente desenvolvedores qualificados que conseguirão criar domínios e experiências virtuais. Mas dê a oportunidade de qualquer pessoa criar o seu próprio.
Como investir no metaverso?
Uma das principais maneiras de investir no metaverso é comprando ações de empresas que estão ou pretendem estar presentes neste ambiente virtual. A própria Meta, ex-Facebook Inc, possibilita a compra de seus papéis por meio de BDRs no Brasil.
No entanto, há outras maneiras de investir no metaverso. Como, por exemplo:
- Compra de terrenos virtuais: Ao adquirir terras virtuais no metaverso, é possível alugá-las ou vendê-las no futuro. Além disso, também é possível construir um imóvel e capitalizá-lo de diversas maneiras, assim como fazemos no mundo físico. Por exemplo, recentemente, em novembro de 2021, um terreno virtual de 566 metros quadrados foi vendido por US$ 2,4 milhões em criptomoedas.
- Compra de tokens diversos: Token é a representação digital de um ativo financeiro real. Diferentes tipos de bens podem passar pelo processo de tokenização, como ações, propriedades, obras de artes, e ganham valor conforme o projeto desperta interesse entre seus usuários por meio de tokens, os quais podem ser adquiridos por investidores.
- Fundos de investimento: Em dezembro de 2021, a gestora brasileira Vítreo lançou o produto “Vítreo Metaverso”, que investe apenas em ações ligadas ao setor. O aporte mínimo é R$ 1.000, e a empresa cobra 0,9% ao ano de taxa de administração e 10% de taxa de performance sobre o que exceder o índice S&P500 Total Return.
- Criptomoedas: Uma outra maneira de investir no metaverso é comprando criptomoedas associadas a esta realidade virtual. Decentreland (MANA), Sandbox (SAND) e Enjin Coin (ENJ) são algumas delas. Essas moedas digitais podem ser adquiridas por meio de empresas especializadas. Geralmente há taxas de saques e transferências.
Como funciona o metaverso?
Ainda não é possível descrever detalhadamente como o metaverso funcionará, pois a forma final do produto ainda não existe, apenas protótipos. No entanto, no futuro espera-se que o metaverso seja uma expansão da vida real, de forma que, por meio de avatares, seja possível trabalhar, conectar-se com amigos, viajar, construir, decorar, vender ou alugar uma casa, além de ir a shows e realizar reuniões.
O grande objetivo é que o metaverso possua sua própria economia, assim, os usuários poderão comprar, vender e negociar tokens virtuais.
Principais plataformas do metaverso
Assim como dissemos anteriormente, o metaverso em si ainda não existe. No entanto, algumas plataformas que oferecem ao usuário experiências imersivas podem ajudar a entender o que é metaverso.
Contudo, é importante citarmos que nem todas as plataformas abaixo envolvem realidade virtual, descentralização ou criptomoedas, características indispensáveis do metaverso. Continue a leitura para conferir!
Second Life
Criado em 2003 pela Linden Labs, Second Life surgiu antes mesmo do Facebook Inc, ou Meta. O jogo pode ser considerado como um metaverso pela razão que, como o nome sugere, permite os usuários a se envolverem em uma vida alternativa como um alter-ego.
Embora não corresponda a todos requisitos do metaverso que conhecemos atualmente, o jogo serve como um exemplo de como uma comunidade imersiva, experimental e online constituída por milhões de usuários pode funcionar.
Meta Horizons (Facebook)
Após a renomeação de Facebook Inc. para Meta, a empresa começou a investir em vários projetos, incluindo Horizon Worlds (plataforma de mundos virtuais), Horizon Venues (plataforma de eventos) e Horizon Workrooms (escritório virtual).
As três plataformas são interconectadas e permitem que os usuários criem avatares e utilizem-os para explorar e interagir com outros usuários.
Fortnite
O Fortnite, um dos jogos online mais famosos da atualidade, revolucionou ao reunir milhões de jogadores por meio de shows de música ao vivo, como Travis Scott, Ariana Grande e Billie Eilish, na tentativa de transformar o mundo de Fortnite em um metaverso adequado. Além disso, o jogo já conta com um supermercado Carrefour, que utiliza o espaço para dar seus primeiros passos no metaverso.
Decentraland
Uma espécie de cruzamento entre jogo, canal de marketing e experimento na criação de uma democracia digital e descentralizada. Decentraland pode ser definida como uma verdadeira plataforma Web 3.0. É governado por uma Organização Autônoma Descentralizada (DAO) e algumas das maiores estrelas e marcas do mundo, incluindo Morgan Stanley, Coca-Cola, Adidas, Samsung e Snoop Dogg, já fazem parte desta realidade.
O Decentraland tem a sua própria criptomoeda, conhecida como MANA, e qualquer usuário interessado em comprar um terreno precisará investir pelo menos US$ 10 mil.
Roblox
Roblox é uma plataforma de jogos popular, usada diariamente por mais de 50 milhões de usuários, e permite que qualquer usuário crie e até monetize seu próprio mundo de jogo.
Destinado a um público mais jovem, empresas como Nike, Forever 21, Gucci, Nascar, Ralph Lauren e Vans usaram a plataforma para configurar mundos virtuais onde os usuários podem interagir com as marcas.
The Sandbox
Embora tenha iniciado como um jogo para celular, em 2018, The Sandbox foi portado por seus criadores para o blockchain Ethereum, tornando-se uma das primeiras plataformas descentralizadas do metaverso. Ele inclui suas próprias ferramentas de criação de objetos que permitem que qualquer pessoa construa itens 3D, personagens, veículos que são cunhados como NFTs e podem ser importados para outros mundos.
Além disso, os NFTs criados podem ser negociados e vendidos por meio do mercado interno da plataforma. As transações são realizadas na própria moeda da plataforma, conhecida como SAND.
Perigos do metaverso
Assim como toda plataforma online, o metaverso também está sujeito a ameaças digitais. Por ser um ambiente que simula a realidade, todos estão suscetíveis a encontrarem com pessoas má intencionadas, como golpistas e fraudadores, que enxergam o metaverso como uma oportunidade para roubar dados e realizarem golpes envolvendo ativos digitais.
Além disso, da mesma maneira que ocorrem nas redes sociais, podem ocorrer roubos de contas. Nesta situação, o usuário, além de ter os dados roubados, pode ter informações confidenciais vazadas, prejuízos financeiros e, ainda, acontecer de utilizarem do avatar do usuário para aplicar golpes em outros.
No metaverso, ainda pode ocorrer assédio, circulação de fake news ou centralização de tokens.
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