O juiz da 3ª Vara Criminal de Ribeirão Preto Guacy Sibille Leite, acatou o pedido do Ministério Público de São Paulo e os acusados de matar o engenheiro Paulo Roberto de Carvalho Braga Filho, morto em 29 de dezembro do ano passado, vão a júri popular. A decisão aconteceu na sexta-feira (8).

Gabriel Souza Brito e Marcelo Fernandes da Fonseca, que estão presos temporariamente, vão responder pelo crime de homicídio (artigo 121 do Código Penal) e o processo será encaminhado a Vara do Júri.

Pedido do MP para alterar o crime

O Múblico, por meio da promotora Ethel Cipele, encaminhou o pedido à Justiça de alteração do crime de latrocínio para homicídio na última semana.

O argumento da promotora foi de que consta em depoimentos no inquérito policial que os suspeitos “não tinham intuito de roubar nada da vítima”, porém, após se envolverem em uma briga, o celular e o tênis da vítima foram roubados.

No dia 4 de março, o delegado responsável pelo caso Targino Osório indiciou os suspeitos pelo crime de latrocínio (artigo 157 do Código Penal), roubo seguido de morte.

A pena de reclusão para o crime de homicídio varia entre 6 e 30 anos.

Relembre o caso

O engenheiro Paulo Roberto Carvalho Pena Braga Filho foi morto no final de dezembro de 2023. Segundo a polícia, ele teria marcado um encontro por aplicativo, quando desapareceu.

Beto Braga, que morava nos Estados Unidos, passava as festas de final de ano com a família.

A mãe da vítima chegou a receber mensagens de uma pessoa que estaria com o celular de Paulo Roberto, afirmando que iria devolver o aparelho.

No entanto, essa pessoa não apareceu no local marcado e começou a pedir as senhas de acesso. No dia 30 de dezembro, a vítima foi encontrada morta em um imóvel na avenida do Café, em Ribeirão Preto.

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