Polícia investiga falsos sequestradores na região

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Suspeitos diziam estar com parente de vítima e exigiam joias; homem que buscava pagamento da extorsão foi preso

Por: Adalberto Luque

Um homem foi preso, na manhã desta quinta-feira (29), suspeito de envolvimento com um grupo que praticava falsos sequestros e exigiam joias como pagamento de resgate. O homem foi preso na cidade de Sertãozinho e trazido para a sede da Delegacia de Investigações Gerais da Divisão Especializada em Investigações Criminais (DIG/DEIC), que investiga o caso.

Segundo o delegado Targino Donizete Osório, o homem preso seria o responsável por retirar as joias na casa das vítimas. Os policiais civis chegaram até ele após identificá-lo em pelo menos dois casos. Com mandado de busca e apreensão, foram até Sertãozinho e, além de prenderem o homem, apreenderam joias e bijuterias em sua residência. A ação foi realizada em conjunto com policiais civis de Sertãozinho.

O grupo ligava para uma vítima informando que haviam sequestrado algum parente e que, se não houvesse o pagamento do resgate, iriam torturar o suposto parente ou até matá-lo. Exigiam que o pagamento fosse feito em joias. O homem preso ia até a casa das vítimas e retirava as joias extorquidas.

Osório informou que em pelo menos três casos ele foi identificado. Um deles ocorreu em 2023, próximo ao SESI do Jardim Castelo Branco. Durante a madrugada, ligaram para a casa de uma idosa. A cuidadora atendeu e ouviu a exigência. Pouco depois um homem foi até a portaria do condomínio onde a vítima mora e retirou as joias.

Em janeiro deste ano, nova vítima em Ribeirão Preto. Ligaram para uma mulher informando do sequestro de seu filho. A vítima da extorsão desconfiou e entregou apenas bijuterias. Nas duas ações, ele foi filmado por câmeras de segurança.

O homem já havia sido preso pela Guarda Civil de Sertãozinho em outubro, quando aguardava em uma praça para receber joias de outro caso de extorsão.

Os policiais querem saber quem são os outros envolvidos. Além do interrogatório vão realizar perícia no celular do suspeito, que foi apreendido, e ver se há mensagens ou contatos que levem aos outros integrantes do grupo que praticava extorsão. Também buscam descobrir se há algum receptador que ficava com as joias e identificar outras possíveis vítimas. As investigações continuam.





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