Cármen Lúcia vota pela condenação de Barquet Miguel Júnior

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A ministra Cármen Lúcia do Supremo Tribunal Federal (STF), acompanhou, nesta terça-feira, 27 de fevereiro, o voto do relator do processo dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro do ano passado, o ministro Alexandre de Moraes. Ele quer a condenação do corretor de imóveis ribeirão-pretano, Barquet Miguel Júnior, a 14 anos de prisão sendo 12 anos e meses de reclusão e 1 ano e seis meses de detenção e cem dias-multa, cada dia multa no valor de 1/3 do salário mínimo.

Moraes também quer a condenação do corretor ao pagamento de multa – solidária com outros réus – no valor total de R$ 30 milhões. No voto, publicado no plenário virtual do STF no dia 23, Moraes pediu a condenação dele pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, Golpe de Estado, dano qualificado, deterioração do Patrimônio tombado e Associação Criminosa Armada.

Em depoimento realizado no ano passado, quando foi preso, Barquet negou a participação das ações de depredação das sedes dos Três Poderes (Foto – Redes Sociais)

O julgamento do corretor está sendo realizado no plenário virtual do STF, vai até o dia 1º de março e terá participação de onze ministros.  Em depoimento realizado no ano passado, quando foi preso, Barquet negou a participação das ações de depredação das sedes dos Três Poderes. Atualmente ele responde ao processo em liberdade. Além dele, outras 14 pessoas estão sendo julgadas no processo.

No dia 20 de fevereiro, o STF já havia condenado a advogada de Ribeirão Preto, Nara Faustino de Menezes, por participação nos atos golpistas de 8 de janeiro do ano passado. Ela foi condenada a 17 anos de prisão, além do pagamento de indenização – solidária – por danos morais coletivos no valor de R$ 30 milhões.





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