VÍDEO – Enteado de PM assassinado divulga vídeo agradecendo apoio

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Rafael Bernardes Farias foi ferido durante latrocínio do policial aposentado e recebeu alta após internação hospitalar por conta de troca de tiros com assaltantes

Por: Adalberto Luque

O homem ferido durante tiroteio que resultou na morte do policial militar aposentado Darie Alves Tremura. de 63 anos, recebeu alta neste domingo (18) após sete dias de internação. Rafael Bernardes Farias, de 36 anos, é enteado do PM assassinado, a quem chama de pai.

Rafael, ferido na troca de tiros, foi internado, passou por cirurgia e chegou a ir de ambulância no velório e enterro do padrasto. Depois do período de internação ele recebeu alta e vai seguir a recuperação em casa. Ele agradeceu ao apoio recebido após três homens – pelo menos dois deles armados – trocarem tiros na tentativa de roubo de um malote de dinheiro.

A Polícia Civil segue investigando o caso. Uma pessoa foi presa, no dia seguinte ao crime, na cidade de Serrana. É um homem que estava na região central de Ribeirão Preto e teria telefonado para o 190 da Polícia Militar dando informações falsas para tentar retardar a chegada de viaturas ao local do latrocínio.

Emocionado, Rafael agradeceu apoio e chamou Darie de pai (Foto: Reprodução)

A Divisão Especializada em Investigações Criminais (DEIC) entrou no caso imediatamente e pelo menos três pessoas foram registradas por câmeras de segurança durante o assalto – os ladrões levaram apenas a arma de Tremura – e são procuradas. Uma das hipóteses é que o trio de criminosos não seja de Ribeirão Preto, razão pela qual ainda não chegaram denúncias.

Um dos homens, vestindo macacão verde da limpeza pública e outro que estava de camiseta branca durante o assalto tiveram seus rostos mostrados com mais nitidez que o terceiro homem, que estava de macacão laranja, também usado pela limpeza pública da cidade.

Entenda o caso

Na manhã de 12 de fevereiro, O PM aposentado Darie Alves Tremura, de 63 anos, e seu enteado Rafael Bernardes Farias, de 36 anos, recolhiam um malote em um posto de recarga de cartões do transporte coletivo, na Rua Tibiriçá, quase esquina com Rua Américo Brasiliense, Centro de Ribeirão Preto.

Pelo menos três homens participaram do latrocínio e são procurados pela polícia (Foto: Reprodução)

Por volta de 08h10, pelo menos três homens tentaram roubar o malote, que tinha R$ 23 mil. Farias, ao ver o assaltante rendendo o padrasto, teria reagido e houve intensa troca de tiros. Um homem de macacão verde disparou várias vezes contra Tremura e Farias e roubou a arma do PM aposentado. Outro homem também teria disparado e foi ferido por Farias.

Tremura foi socorrido por PMs que estavam nas proximidades e chegaram rapidamente ao local da ocorrência. Ele foi levado para o Hospital das Clínicas – Unidade de Emergência, mas não resistiu aos ferimentos. Farias foi levado para um hospital particular e ficou internado. Ele passou por cirurgia, chegou a ir ao enterro do padrasto de ambulância e recebeu alta no domingo (18).

Um dos assaltantes pode ter sido ferido e trocou a camiseta branca por outra preta, fugindo de moto com comparsa (Foto: Reprodução)

A DEIC entrou imediatamente no caso. Câmeras de segurança gravaram um suspeito fugindo pela Rua Américo Brasiliense, em direção à Rua Álvares Cabral. O homem, possivelmente ferido na troca de tiros, trocou de roupa e jogou fora a camiseta com sangue.

Depois fugiu de moto com o homem que vestia um macacão verde usado por funcionários da limpeza pública de Ribeirão Preto. A camiseta foi encontrada e enviada para análise do material genético, que será confrontado em um banco nacional. Outro homem com um macacão laranja usado por funcionários da coleta pública de lixo foi gravado fugindo após o tiroteio.

Um homem que esteve próximo ao local do crime e teria telefonado para o 190 da PM passando informações falsas foi preso na cidade de Serrana, no dia seguinte ao crime. Dois dos envolvidos no crime são suspeitos de terem assaltado um posto de combustíveis três dias antes, no Ipiranga. O caso segue sendo apurado pela Delegacia de Investigações Gerais (DIG), que integra a DEIC. As investigações prosseguem.





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