O STF (Supremo Tribunal Federal) formou maioria, nesta terça-feira (20), para condenar advogada Nara Faustino de Menezes, de Ribeirão Preto, presa pelos atos de 8 de janeiro de 2023, em Brasília. Até o momento, sete ministros votaram para condenação da advogada.
O relator do processo é o ministro Alexandre de Moraes, que pediu que Nara seja condenada a 17 anos de prisão, além do pagamento de R$ 30 milhões de indenização por danos morais coletivos.
Acompanharam o relator os ministros:
- Cristiano Zanin (com ressalvas)
- Edson Fachin (com ressalvas)
O julgamento de Nara Faustino de Menezes, no plenário virtual do STF, começou no dia 9 de fevereiro e segue até o final desta terça-feira.
O voto
De acordo com o voto publicado por Alexandre de Moraes, Nara Faustino de Menezes foi condenada pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, Golpe de Estado, deterioração do patrimônio tombado e associação criminosa armada.
No voto, que tem 114 páginas, Alexandre de Moraes ainda informa que a condenação seja aplicada, inicialmente, em regime fechado.
Outro lado
No depoimento realizado após a prisão, em janeiro do ano passado, Nara Faustino negou ter participado da depredação dos prédios públicos localizados na Praça dos Três Poderes, em Brasília.
Na ocasião, Nara disse que participava pacificamente do ato e que chegou ao Congresso Nacional quando tudo estava aberto e já depredado. Ela ainda afirmou que teria tentado se esconder no local após sentir cheiro de fumaça.
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