Região tem 4.174  ataques de animais peçonhentos em 2023 

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A Secretaria de Estado da Saúde lançou uma ferramenta online para facilitar a localização e identificação dos 220 pontos de atendimento soroterápico para vítimas de escorpião, aranha, serpente e lagartas. O Mapa Interativo, desenvolvido pelo Centro de Vigilância Epidemiológica (CVE), fornece as informações necessárias para buscar ajuda em emergências, sobretudo, no período quente e chuvoso, época em que este tipo de acidente mais acontece. 
 
No ano passado, o Estado de São Paulo registrou 70.800 acidentes notificados com animais peçonhentos e 23 óbitos, sendo que 444 acidentes ocorreram na capital. As regiões com mais registros foram as dos Grupos de Vigilância Epidemiológica (GVEs) de Araçatuba (7.340 casos), São José do Rio Preto (6.753 casos) e Ribeirão Preto (4.174 casos). 
 
A GVE de Ribeirão Preto é formada por mais 24 cidades. Segundo o balanço anual divulgado pela Divisão de Vigilância Epidemiológica do Departamento de Vigilância em Saúde (Devisa) – ligada à Secretaria Municipal da Saúde –, Ribeirão Preto encerrou o ano passado com recorde absoluto de ocorrências envolvendo ataques de escorpião.  
 
Pela primeira vez, o total superou a barreira de dois mil casos. Fechou o período com 2.030 atendimentos, contra 1.808 de 2022, alta de 12,28% e 222 a mais. Desde 2012, Ribeirão Preto já registrou 10.582 ocorrências envolvendo escorpiões, duas por dia.  
 
Mortes Ribeirão Preto fechou o ano passado com duas mortes por ataque de escorpião. Um menino de seis anos morreu em 19 de agosto, após ter sido picado por um escorpião dentro de seu quarto, na cama, na Vila Carvalho, Zona Norte da cidade.  
 
Um mês antes, em 19 de julho, uma menina de quatro anos morreu após ataque no Jardim Jandaia, na mesma região. Em doze anos, foram constatados, em Ribeirão Preto, seis óbitos em decorrência de picadas de escorpião: um em 2018, outro em 2020, dois em 2021 e dois em 2023.





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