Meta pagará dividendo pela primeira vez e fará recompra bilionária

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Mark Zuckerberg não está na lista dos bilionários à toa. Com um patrimônio estimado pela Forbes em US$ 64,4 bilhões, ele está entre as 20 pessoas mais ricas do mundo. Só que nesta quinta-feira (1), o dono do Facebook, do Instagram e do Whatsapp resolveu abrir a carteira — da Meta

A holding que controla algumas das plataformas mais usadas no mundo anunciou que pagará dividendos pela primeira vez em sua história. 

Zuckerberg pagará um dividendo de 50 centavos por ação, juntando-se a empresas como Apple, Microsoft e Oracle, que pagam dividendos regulares. 

A Microsoft emitiu seu primeiro dividendo em 2003, enquanto a Oracle emitiu um pela primeira vez em 2009. No entanto, nem a Amazon nem a Alphabet jamais pagaram dividendos. 

Além disso, a Meta informou que o conselho pretende emitir dividendos em dinheiro trimestralmente, “sujeito às condições de mercado”.

O dividendo será pago em março a todos os acionistas registrados a partir de 22 de fevereiro.

Zuckerberg preparou outra surpresa bilionária

Além dos primeiros dividendos de sua história, a holding de Zuckerberg preparou outra surpresa para os investidores: ampliou o programa de recompra de ações para estonteantes US$ 50 bilhões. 

A autorização da ampliação da recompra ocorre apenas duas semanas depois que as ações da Meta eclipsaram a máxima alcançada em 2021, ultrapassando US$ 378. 

Em dezembro do ano passado, a empresa de Zuckerberg tinha US$ 30,9 bilhões disponíveis para recompra de ações.

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A Meta anunciou as novidades  simultaneamente aos resultados do quarto trimestre, quando a holding relatou uma forte queda nos resultados financeiros. 

As ações da empresa, no entanto, subiram mais de 15% no after market em Nova York com a notícia da recompra de ações e dos dividendos.

“Não bastassem os ótimos resultados, a projeção da direção de receita entre US$34,5 bilhões e US$37 bilhões (acima das expectativas dos analistas) também animou o mercado”, disse o analista da Empiricus, Enzo Pacheco. 

“Dentre as big techs, a ação da Meta Platforms era a que me parecia mais atrativa no segmento — tanto que era a única com um peso maior na carteira MoneyBets. Sorte dos assinantes que seguiram a sugestão”, acrescentou Pacheco. 

O lucro líquido da Meta mais que triplicou entre outubro e dezembro do ano passado, para US$ 14 bilhões, ou US$ 5,33 por ação, ante US$ 4,65 bilhões, ou US$ 1,76 por ação, um ano antes.

A receita da companhia de Zuckerberg aumentou 25% no trimestre ante aos US$ 32,2 bilhões do ano anterior — a taxa de crescimento mais rápida em qualquer período desde meados de 2021, à medida que o mercado de publicidade on-line continua a recuperar. 

As despesas da Meta diminuíram 8% em relação ao ano anterior, para US$ 23,73 bilhões, e a margem operacional mais do que duplicou, para 41% — um sinal claro de que as medidas de redução de custos estão reforçando a rentabilidade.



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