O dia mais esperado do mês chegou e não é porque ele marca o fim de janeiro. Hoje era o dia da ‘Super Quarta’, aquele com decisões de política monetária nos Estados Unidos e no Brasil — e ela trouxe surpresas para o mercado.
Apesar da expectativa pelo Copom, a decisão do Federal Reserve (Fed) foi o grande destaque do pregão de hoje. O banco central norte-americano manteve os juros na faixa de 5,25% a 5,5% ao ano, o mais alto patamar em 22 anos, como era amplamente esperado.
Mas o comunicado pegou os gringos de surpresa ao sinalizar que o Fed “ainda não está pronto para cortar os juros”. Durante a coletiva de imprensa, o presidente do BC dos EUA, Jerome Powell, injetou mais cautela ao afirmar que a redução em março é “improvável”.
O resultado foi Wall Street em queda, com o Nasdaq recuando mais de 2% e o Dow Jones perdendo 300 pontos, enquanto o S&P 500 baixou mais de 1%.
Na B3, a história foi completamente diferente. A bolsa brasileira fechou o último pregão no azul, na tentativa de compensar as perdas do restante do mês.
O Ibovespa terminou o dia com alta de 0,28%, aos 127.752 pontos. Em janeiro, porém, o índice recuou 4,79%.
Já o dólar fechou a sessão a R$ 4,9374, com baixa de 0,16%. No mês, a moeda norte-americana avançou 1,73%.
Os investidores aguardam agora a decisão do Copom, prevista para depois do fechamento dos mercados. A maioria do mercado aposta em uma nova redução de meio ponto percentual na Selic hoje, levando a taxa para o patamar de 11,25% ao ano.
Confira o que movimentou os mercados nesta quarta-feira (31).