A pesquisa do Conselho Regional de Corretores de Imóveis de São Paulo (CreciSP) comparou os mercados de venda e locação de casas e apartamentos em dezembro com os resultados obtidos em novembro do ano passado. Foram consultadas 16 imobiliárias que atuam em 15 cidades da região metropolitana. 
 
A pesquisa envolve Ribeirão Preto, Altinópolis, Batatais, Cajuru, Cássia dos Coqueiros, Jaboticabal, Jardinópolis, Monte Alto, Sales Oliveira, Santa Cruz da Esperança, São Simão, Serrana, Sertãozinho, Taiuva, Tambaú. O segmento de venda de casas e apartamentos usados apresentou alta de 0,91%, ante crescimento de 100% em novembro.  
 
O volume de contratos de locação assinados no período registrou queda de 87,34%, após aumento de 295% no mês anterior. Quanto às vendas, as casas responderam por 46,7% dos negócios e os apartamentos ficaram com 53.3% do mercado. 
 
Segundo o CreciSP, 80% das locações envolveram moradias térreas ou sobrados, contra 20% dos apês. A maioria das casas vendidas no período analisado tinha valores até R$ 1 milhão. Eram de três dormitórios, com área útil variando até 100 metros quadrados a 200 m². 
 
Para os apartamentos, a faixa de preço preferida dos compradores ficou até R$ 400 mil, para imóveis dois e três dormitórios e área útil de até 100 m². Diz que 40,7% das propriedades vendidas em dezembro estavam situadas na periferia das cidades, 55,6% em áreas nobres e 3,7% na região central. 
 
Com relação às modalidades de venda, 41,2% foram financiadas pela Caixa Econômica Federal, 17,6% foram vendidas à vista, 11,8% financiadas por bancos privados, 29,4% parceladas pelos proprietários e nenhuma (zero por cento) por vendas via consórcios. A faixa de valor de aluguel preferida pelos inquilinos de casas na região de Ribeirão Preto foi de até R$ 1.000. 
 
Do total de casas alugadas em dezembro na região, a maioria era de dois dormitórios, com até 51 metros quadrados de área útil. No mês passado, as locações de apartamentos pelas imobiliárias consultadas pela pesquisa CreciSP ficaram na faixa de até R$ 1.500 para imóveis de dois dormitórios com 50 metros quadrados de área útil.  
 
A principal garantia escolhida pelos locatários foi o fiador: 35,3% dos imóveis alugados eram na periferia, 64,7% em áreas nobres e zero por cento (nenhum) nas áreas centrais. Dentre aqueles encerraram os contratos de locação, 51,2% se mudaram para imóveis de aluguel mais barato, 4,9% optaram por aluguel mais caro e 43,9% não informaram a razão da mudança. 
 
Os dados do passado todo não foram divulgados pelo CreciSP porque, em alguns meses, houve inconsistência. Em outubro, o segmento de vendas de casas e apartamentos cresceu 23,61% na região, ante crescimento de 34,09% em setembro. Porém, os contratos de locação caíram 22,22%, após retração de 20% no mês anterior. Em agosto, as vendas recuaram 48,47%.  
 
No entanto, foi registrada estabilidade no volume de contratos de locação assinados no período (zero por cento). Em julho, houve alta de 20,97% na venda de imóveis e queda de 12,50% no volume de contratos de locação. Em junho,as vendas caíram 5,78% e as locações cresceram 124,98%. Em janeiro, as vendas recuaram -40,73% e as locações caíram -62,28%.  
 
Em fevereiro, as quedas foram de -2,36% e -3,13%, respectivamente. O mercado começou a melhorar em março, com alta de 91,03% nas vendas de 21,67% nas locações. Porém, em abril houve nova retração, de -66,22% e -41,67%, respectivamente. Em maio as vendas explodiram, com crescimento de 495,83%, mas as locações recuaram -23,81%.  
 
Em 2022 – Os mercados de locação e de venda de imóveis usados da região de Ribeirão Preto tiveram forte crescimento em dezembro e fecharam 2022 com saldos positivos acumulados de 713,61% e 595,09%, respectivamente, segundo os resultados consolidados das pesquisas feitas mensalmente pelo CreciSP. No último mês de 2022, as vendas cresceram 155,08% comparado a novembro e a locação de casas e apartamentos aumentou 210,42%.