Homem era um dos investigados em operação deflagrada por policiais civis maranhenses e foi interrogado pela DEIC Ribeirão
Por: Adalberto Luque
Um comerciante de Ribeirão Preto foi um dos alvos de uma operação contra o crime organizado realizada na manhã desta quinta-feira (18) em várias cidades brasileiras. Ele foi interrogado por policiais civis da Divisão Especializada de Investigações Criminais (DEIC) de Ribeirão Preto.
Segundo o diretor da DEIC, delegado Kleber de Oliveira Granja, um trabalho de inteligência foi realizado pelos policiais civis de Ribeirão Preto, que chegaram até o comerciante. Ele seria um Colecionador, Atirador e Caçador (CAC) e pode ter adquirido armas de fogo que teriam sido desviadas para a organização criminosa do Maranhão.
O homem foi preso no prédio onde reside, na Avenida Caramuru, República, zona Oeste de Ribeirão Preto. Ele foi conduzido, acompanhado de sua advogada, para a sede da DEIC, onde foi ouvido.
Segundo Granja, ele teria negado qualquer envolvimento com o crime organizado maranhense. “Ele disse que havia sido ameaçado tempos atrás e comprou uma arma, mas se desfez. Alega não ter vínculo com qualquer organização”, explicou o delegado.
Depois de ouvido, ele foi liberado e segue investigado pela Polícia Civil do Maranhão, para onde será compartilhado o teor do interrogatório. O delegado explicou que as investigações foram feitas a partir de um trabalho de inteligência. Os agentes de Ribeirão Preto conseguiram identificar o suspeito através de buscas feitas em redes sociais, onde diversas informações acabaram sendo coletadas.
Os agentes também cumpriram mandado de busca e apreensão no apartamento da Avenida Caramuru, onde apreenderam documentos que podem ou não materializar o vínculo com a organização criminosa. Granja informou que, no âmbito da operação deflagrada no Maranhão, foram feitas duas prisões preventivas, três em flagrante, 14 armas e 545 munições foram apreendidas. Além disso, três veículos foram apreendidos e R$ 350 mil em bens da quadrilha foram bloqueados por ordem judicial.