O homem que foi preso em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, acusado de matar o engenheiro Paulo Roberto Carvalho Braga Pena Filho, deve ser transferido para Ribeirão Preto até a próxima sexta-feira (19). Ele ainda não prestou depoimento sobre o caso.

Gabriel Souza Brito foi detido pela Polícia Civil na casa da namorada, na última segunda-feira (15). A prisão temporária, por 30 dias, foi resultado de uma parceria entre as policias de Ribeirão Preto e do Rio de Janeiro. O delegado responsável pelo caso pode pedir a prisão preventiva do suspeito, por tempo indeterminado.

Mesmo tento localizado o suspeito de matar Paulo Roberto, o celular da vítima ainda não foi encontrado, o que faz com que as investigações apontem para um possível latrocínio, que é o roubo seguido de morte.

Segundo o professor da Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo), Daniel Pacheco, caso seja comprovado envolvimento de Gabriel Souza Brito no crime, ele pode ser condenado a 30 anos de prisão.

O acusado tem passagem pela polícia de São Paulo por estelionato. A defesa de Gabriel não foi encontrada para comentar o caso.

Como o homem foi localizado?

O delegado responsável pelo caso, Targino Osório, explica que, após a localização do suspeito, a Polícia Civil de Ribeirão Preto começou a monitorar Gabriel através de várias plataformas e aplicativos. A partir do monitoramento, foi constatado que o suspeito estava no Rio de Janeiro.

“Levantamos que ele se encontrava em um apartamento em Copacabana. A partir daí nós levantamos mais quatro endereços de uma possível namorada, próximo a Lapa, tudo no Rio de Janeiro”, explicou o delegado.

Os investigadores de Ribeirão Preto foram até o Rio de Janeiro para auxiliar na operação de busca e apreensão do suspeito. Contudo, ele não foi localizado nos endereços levantados.

Após esse primeiro momento, novas informações obtidas pela polícia do Rio levaram os agentes até o endereço da namorada de Gabriel, em Nova Iguaçu.

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