Dentre todos os elementos da economia mundial, existe um fator que agora, em 2024, é um dos mais importantes para que o Fed comece a cortar as taxas de juros nos EUA — o que pode fazer as ações ao redor do mundo dispararem: a taxa de desemprego.
É um conceito bastante simples de entender, que você vai aprender agora, em apenas cinco minutos de leitura, mas que a imensa maioria dos investidores não compreende em sua totalidade — ou sequer sabe que isso existe.
Essa é a métrica para qual o Fed olha com mais cautela quando pensa em iniciar ou não um ciclo de corte de juros.
Simplesmente porque o Fed está esperando que a economia dos EUA “esfrie” — ou seja, que a taxa de desemprego aumente. É isso que todo o mercado também está esperando.
Sim, pode parecer contraintuitivo, mas em muitos casos, é exatamente isso que acontece: o aumento do desemprego pode ser bom para as ações.
Se você dedicar apenas cinco minutos do seu tempo para entender por que isso ocorre, sua vida financeira em 2024 será muito mais fácil.
Você poderá entender, com mais facilidade, manchetes como essas aqui — que impactam diretamente no desempenho da sua carteira de ações.
Sem mais enrolação, vamos ao que interessa: se você quer ter a chance de ganhar mais dinheiro em 2024, continue lendo para entender por que o desemprego pode impactar positivamente sua carteira.
Entenda o que é a Curva de Phillips
Tudo começa em 1958, quando um economista albanês-americano chamado A. W. Phillips apresentou para a comunidade científica um artigo explicando a relação que ele havia encontrado entre desemprego e inflação.
Depois de analisar os dados da economia do Reino Unido entre 1861 a 1957, Phillips descobriu que havia uma correlação negativa entre a inflação e o desemprego.
Em outras palavras, ele viu uma tendência: no curto prazo, quando o desemprego aumenta, a inflação cai, e vice-versa.
Isso gerou a famosa Curva de Phillips.
Segundo essa teoria, quando o desemprego está alto, os salários tendem a estagnar ou diminuir, reduzindo os custos para as empresas. Isso pode eventualmente levar a menores pressões inflacionárias, já que os custos de produção diminuem.
Em outras palavras, cria-se todo um círculo de esfriamento da economia.
Quando há um excesso de trabalhadores (alto desemprego), a oferta de mão de obra supera a demanda, o que coloca pressão para baixar os salários.
Isso causa queda no consumo, e os fornecedores precisam ajustar os preços a essa nova realidade. Claro, isso tudo é tendencial, mas tal raciocínio tem fundamentos macroeconômicos por trás.
Em outras palavras, se o desemprego aumenta, os salários diminuem e os preços finais tendem a cair
Hoje em dia, sabemos que a relação entre inflação e desemprego é muito mais complexa — e novas teorias surgiram para explicar como se dá essa relação, muitas vezes somando às contribuições de Phillips.
Mas em determinados cenários, a boa e velha Curva de Phillips ainda é suficiente para entendermos o que pode acontecer com a economia daqui pra frente — e é exatamente esse o caso de 2024.
Se tudo sair como o Fed espera, algumas ações podem explodir de preço já em 2024. E aqui vai um spoiler: você vai receber acesso gratuito a uma lista completa de recomendações, no fim deste texto.
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Antes de continuarmos, é preciso deixar uma coisa clara: na opinião de muitos analistas, é loucura não ter ações e outros ativos de risco na sua carteira em 2024.
Claro, 2023 foi um ano muito positivo para diversos ativos ao redor do mundo. Veja só a valorização que alguns índices e ativos entregaram no último ano:
- S&P 500: +24%
- Ibovespa: +20%
- Nasdaq: +43%
- Ifix: +16+%
- Bitcoin +160%
No último caso, o investimento apenas em Bitcoin poderia ter mais do que dobrado uma parte do seu patrimônio. Cada R$ 1.000 investidos na criptomoeda no começo do ano se tornaram R$ 2.600 no final do período.
É claro, retornos passados nunca são garantia de retorno futuro. Mas todos esses ativos sofrem influência direta da taxa de juros americana — e, consequentemente, da taxa de desemprego.
E mesmo que 2023 tenha sido um ano bom, os EUA ainda não começaram seu ciclo de corte de juros, diferentemente do Brasil. Ou seja: ainda há bastante espaço para as ações subirem.
Para entender como isso funciona e ter a chance de transformar o que você aprendeu sobre a Curva de Phillips em dinheiro no seu bolso, é importante entender o que o Fed está fazendo na economia americana.
Desde a pandemia, o mundo inteiro sofreu com aumento da inflação. Isso teve diversas causas: guerra entre Rússia e Ucrânia, expansão da liquidez (dinheiro disponível na economia) exagerada por parte dos bancos centrais etc.
Com isso, as autoridades monetárias do mundo todo se viram obrigadas a combater a inflação.
Mas a verdade é que existem poucas coisas que os bancos centrais podem fazer. Já sabemos — e os brasileiros sabem bem disso — que congelamento de preços ou troca desenfreada de moedas não funciona.
Aumento do desemprego pode ajudar o Fed a cortar a taxa de juros
Controlar a inflação é um trabalho delicado, que deve levar em conta diversos fatores, como oferta e demanda em diferentes setores da economia, taxa de câmbio — e, obviamente, a taxa de desemprego.
Isso porque a principal arma dos bancos centrais contra a inflação é a mesma: a taxa básica de juros.
Agora vamos unir todas as explicações. Se você chegou até aqui, parabéns.
Provavelmente, mais da metade das pessoas que começaram a ler este texto, não chegaram até o final.
Poucas pessoas têm a dedicação necessária para entender qualquer conceito mais avançado de economia e finanças — e você é uma dessas pessoas.
O Fed e todos os bancos centrais seguem uma diretriz parecida na hora de controlar a inflação: subir a taxa de juros.
Isso tem diversas explicações:
- Com uma taxa de juros maior, o custo do crédito também aumenta; as pessoas e as empresas tomam menos empréstimos, o que tende a reduzir a pressão de demanda nos preços.
- Taxas de juros mais altas também tornam os investimentos mais caros para as empresas. Isso pode desacelerar os gastos com investimentos, reduzindo a demanda por bens de capital e, consequentemente, ajudando a conter a inflação.
- Taxas de juros mais altas podem tornar os depósitos bancários mais atraentes, incentivando as pessoas a manter mais dinheiro nos bancos. Isso pode ajudar a controlar a oferta de dinheiro em circulação, impactando indiretamente a inflação.
E um dos principais fatores, que tem a ver com desemprego: com o aumento dos juros, o desemprego tende a aumentar, por conta desses últimos elementos: as empresas investem menos, os investidores institucionais tomam menos risco etc.
Veja como se posicionar da melhor forma e sair na frente do mercado
Agora o ciclo se fecha: com o aumento do desemprego, segundo a tendência da Curva de Phillips, a inflação tende a diminuir.
E é exatamente isso que o Fed espera. Ele quer que o desemprego aumente, para que a inflação possa diminuir, dando espaço para o ciclo recomeçar: os juros vão poder cair e as empresas vão poder tomar mais risco, a economia começa a ficar aquecida novamente…
…e as ações dessas empresas tendem a disparar.
Agora, obviamente, só vai ganhar dinheiro com isso quem conseguiu comprar antes de tudo isso acontecer.
É importante ter em mente também que o mercado sempre tenta antecipar os eventos do futuro.
Ou seja, se os dados de desemprego começarem a ficar mais positivos, o preço das ações tende a subir antes mesmo que o Fed inicie o corte de juros.
Por isso o importante é se posicionar agora, nas mais diversas classes de ativos, enquanto as manchetes continuam assim:
Agora, você já tem plenas condições de entender por que essas manchetes são tão importantes.
Você nem precisa ler o que está escrito na segunda matéria para entender por que os “investidores esperam o payroll de mau humor”. Você já sabe como esses dados impactam as ações.
Tudo isso com apenas uma leitura de cinco minutos.
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Trata-se de mais uma leitura de alguns minutos — que pode colocar muito dinheiro no seu bolso em 2024.
Basta seguir as recomendações dos analistas com responsabilidade e esperar.