após repercussão negativa, Thammy declara admiração à padre Julio Lancellotti e explica assinatura em pedido de CPI

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Nesta quinta-feira (04/01), repercutiu nas redes sociais a possibilidade de uma CPI contra o padre Julio Lancellotti. Essa possibilidade havia sido aberta após uma votação na Câmara Municipal de São Paulo, que aprovou uma CPI contra ONGs.

Segundo analistas, a base do prefeito Ricardo Nunes tinha o objetivo de mirar no padre, que conduz um projeto humanitário de grande importância na capital do estado e vem recebendo ataques há algum tempo.

Dentre as assinaturas favoráveis, uma se destacou. Trata-se da assinatura do vereador Thammy Miranda. Isso porque Thammy é um homem trans e Lancellotti é um grande defensor da comunidade trans.

Após imensa repercussão da votação, o vereador se manifestou e afirmou ter sido enganado. Segundo Thammy, o nome do padre não aparecia no documento e isso o teria levado a decisão de apoiar o requerimento.

Em nenhum momento, o nome do Padre Júlio Lancelloti foi mencionado, direta ou indiretamente, nesse apoiamento à CPI. Tenho admiração, carinho e gratidão pelo Padre Lancelloti que é exemplo para muitos brasileiros de solidariedade e amor ao próximo”, disse.

Thammy ainda tentou esclarecer porque havia apoiado o requerimento de CPI, afirmando que sua preocupação era com a proteção dos moradores do centro de São Paulo, que tem sofrido com a gestão ineficiente da chamada “cracolândia”.

 

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Autor do pedido de CPI já fez declaração contra padre Julio publicamente

Rubinho Alves (Uniao Brasil) trava há tempos uma brigs contra ONGs e coletivos e já fez declarações duras contra o padre em outras ocasiões. No contexto da CPI, o tom foi elevado.

Vou arrastar ele para cá em coercitiva, nem que seja algemado“, afirmou Rubinho. “Eu vou fazer um raio-X, vou fazer um exame nas entranhas desse sujeito, todo mundo vai saber o que tem por trás do Lancellotti”, disse.

Em janeiro do ano de 2022, a Justiça de São Paulo já havia arquivado uma investigação contra o coletivo Craco Resiste por falta de provas. A investigação havia sido um pedido do próprio Rubinho Alves.





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