Investir em imóveis ou fundos imobiliários? Veja as vantagens e desvantagens de cada um

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O investimento em imóveis é um dos mais tradicionais entre os brasileiros, pois, além de reunir atributos como solidez e rentabilidade acima da inflação no longo prazo, permite o ganho em duas pontas:

  • No ganho de capital, com a valorização da propriedade;
  • Na geração de renda por meio de aluguéis.

Entretanto, quando falamos do investimento em imóvel físico, propriamente dito, nem sempre estamos falando da opção mais prática ou vantajosa.

Isso porque a burocracia envolvida, a necessidade de manutenção constante e a incerteza quanto à ocupação do imóvel podem comprometer a rentabilidade desse tipo de empreendimento.

E é diante desse cenário que os Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) vêm roubando em cena ao longo dos últimos anos.

Basicamente, os FIIs são como “condomínios” de investidores que compram e exploram imóveis ou títulos relacionados a eles de alta qualidade, como prédios corporativos de alto padrão, galpões logísticos ou shoppings.

Cada cotista, indiretamente, possui um “pedacinho” desses imóveis e recebe parte do aluguel deles, mas sem precisar se preocupar com a administração nem com os inquilinos.

Apesar de serem um investimento de renda variável (pois suas cotas oscilam), os FIIs são vistos por muitos especialistas como uma alternativa mais segura e menos complexa do que as ações para quem busca uma renda estável mensal.

Para você ter uma ideia de como o investimento em FIIs vem chamando a atenção e crescendo no Brasil, basta olhar para os números: no início deste ano, já existiam mais de 2 milhões de brasileiros investindo em fundos imobiliários.

Mas seriam os FIIs a substituição perfeita da compra dos imóveis físicos?

É melhor investir em imóveis ou fundos imobiliários?

A comparação entre imóveis físicos e FIIs é frequentemente utilizada pelos investidores brasileiros. Na prática, não se trata de bom x ruim, mas sim de características distintas que podem servir a diferentes objetivos.

A ideia de ter um bem tangível que pode gerar rendimentos mensais é atrativa e proporciona uma sensação de segurança financeira. Por isso, a compra e locação de imóveis faz parte da cultura do brasileiro, especialmente entre aqueles que buscam a geração de renda passiva. 

Contudo, a aplicação nesse tipo de investimento demanda um capital significativo, sem mencionar a gestão constante, a manutenção e os imprevistos relacionados à ocupação do imóvel.

Nesse caso, o investimento em FIIs pode ser uma alternativa interessante para quem busca maior flexibilidade e que ainda não tem o montante necessário para investir na compra de um imóvel físico.

Como funcionam os FIIs

Os FIIs são veículos de investimento coletivo que captam recursos entre diversos investidores para adquirir e administrar uma carteira diversificada de imóveis. Essa carteira pode incluir empreendimentos comerciais e residenciais, passando por shoppings, lajes corporativas e outros ativos do mercado imobiliário. 

A gestão profissional desses fundos permite que investidores com montantes mais modestos participem de maneira pulverizada em diversos empreendimentos. Os recursos captados pelos FIIs, por sua vez, são destinados à aquisição de imóveis, e geram receitas por meio de locação ou ganho de capital na venda.

Menos burocracia, isento de IR e acessível: por que os FIIs são a bola da vez

Investir em imóveis físicos é um caminho consagrado, especialmente no Brasil. Mas, como é possível observar, os fundos imobiliários (FIIs) vêm se destacando como uma opção cada vez mais atraente, principalmente entre aqueles que buscam uma abordagem menos burocrática, além de maior acessibilidade e potencial de renda superior.

A burocracia, aliás, pode ser um fator determinante na escolha entre os dois investimentos. Isso porque a compra direta de propriedades demanda uma série de trâmites legais, desde a escritura até a administração ativa do bem, enquanto os FIIs oferecem uma solução descomplicada. 

A gestão profissional dos FIIs elimina a necessidade de lidar diretamente com as complexidades operacionais e administrativas associadas à posse de imóveis físicos. Além disso, pesa positivamente para os FIIs o fato de seus rendimentos serem isentos de Imposto de Renda

Enquanto a tributação sobre aluguéis de imóveis físicos pode representar uma fatia significativa dos ganhos, os fundos imobiliários oferecem uma vantagem fiscal considerável. Essa isenção, aliás, pode contribuir ainda mais para a maximização do retorno para o investidor.

Além disso, os FIIs são negociados em bolsa e podem ser vendidos facilmente, ao contrário de um imóvel físico, que muitas vezes “trava” o capital do investidor, obrigando-o a vender a propriedade por menos do que de fato vale.

Acessível para diferentes bolsos

Por fim, não dá para negar que o investimento em FIIs tende a ser mais acessível que a compra de um imóvel físico. Esse tipo de aplicação possibilita que investidores com diferentes perfis e quantias mais modestas participem do mercado imobiliário

Além disso, a diversificação proporcionada por esses fundos, que investem em uma variedade de empreendimentos, permite uma exposição equilibrada ao mercado, independentemente do valor investido.

Antes de considerar investir em imóveis físicos ou FIIs, é essencial ponderar as vantagens específicas de cada alternativa. Como é possível observar, os fundos imobiliários podem oferecer menos burocracia, isenção de Imposto de Renda e acessibilidade – fatores que, combinados, podem potencializar seus resultados financeiros.

Diante disso, pensando em ajudar os investidores mais indecisos, a Empiricus, por meio de seus analistas especializados, está oferecendo um relatório gratuito com a recomendação dos 5 melhores FIIs para o momento.

A seleção consiste em cinco ativos de diferentes setores/estratégias de atuação, de modo a gerar uma diversificação interessante para a alocação

Em 2023, a carteira superou em 40% o desempenho do Ifix – índice que reúne os principais fundos imobiliários da Bolsa. 

De março a outubro, enquanto o índice rendeu 12,73%, a seleção criteriosa o analista Caio Araujo, da Empiricus, foi além e valorizou 17,37%.

A carteira, naturalmente, é atualizada com frequência conforme as condições de mercado e a valorização de cada fundo imobiliário.

Para ter acesso à carteira atual e à tese de investimento de cada um desses fundos, basta tocar no link abaixo:



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