Cresce a expectatita pela realização do novo concurso Sefaz SP (Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo) para o cargo de auditor fiscal da fazenda estadual. Acontece que o governador Tarcísio de Freitas sancionou o projeto de lei que institui a reforma administrativa do funcionalismo estadual. Em agosto, o governador já havia confirmado que a nova seleção deveria ser realizada após a reforma.
Para concorrer ao cargo de auditor da Sefaz é necessário possuir nível superior em qualquer área. A remuneração inicial da carreira, atualizada, é de nada menos do que R$ 20.169,10, considerando o salário básico de R$ 12.389,59 e prêmio de produtividade de R$ 7.779,51, com jornada de trabalho de 40 horas semanais.
A carreira, ao todo, conta com seis níveis durante o exercício, com respectivas melhorias no salário básico:
- nível II – R$ 20.899,42
- nível III – R$ 21.609,75
- nível IV – R$ 22.762,27;
- nível V – R$ 23.914,79;
- nível VI – R$ 25.067,31.
Atualmente, a carreira conta com nada menos do que 893 vagas em aberto. De acordo com o último levantamento funcional, divulgado em 29 de abril, referente a 2022, de um quadro total de 3.500 servidores, a pasta conta com apenas 2.607 postos preenchidos.
Concurso Sefaz SP: veja atribuições do cargo
- Ao Auditor Fiscal da Receita Estadual compete exercer, privativamente, a fiscalização direta dos tributos estaduais e as funções relacionadas com a subsecretaria, coordenadoria, direção, inspeção, controle da arrecadação de tributos, chefia, encarregatura, supervisão, assessoramento, assistência, planejamento da ação fiscal, consultoria e orientação tributária, representação junto a órgãos julgadores, julgamento em primeira instância do contencioso administrativo tributário, correição da fiscalização tributária, gestão de projetos relacionados à administração tributária, planejamento estratégico da Subsecretaria da Receita Estadual, e outras atividades ou funções que venham a ser criadas por lei ou regulamento.
Saiba como foi a última seleção
O último concurso Sefaz SP para o cargo, ainda com o nome de agente fiscal de rendas, foi realizado em 2013, com um total de 35.304 inscritos para a oferta de 885 vagas, sendo 782 para a área de gestão tributária (com 31.359 candidatos) e 103 para tecnologia de informação (com 3.495 inscritos).
A organizadora foi a Fundação Carlos Chagas e a seleção foi composta de duas fases, com três provas objetivas na primeira e curso de formação profissional na segunda.
As duas primeiras provas, de conhecimentos gerais e básicos, respectivamente, foram iguais para as duas opções, ambas contando com peso um. Já a terceira, de conhecimentos específicos, com peso dois, foi diferenciada de acordo com a opção do candidato.
Em conhecimentos gerais foram 100 questões, da seguinte forma:
- língua portuguesa – 30 questões
- matemática financeira/estatística – 10
- raciocínio crítico – 10
- atualidades – 10
- inglês – 10
- administração pública – 10
- economia e finanças públicas – 20
Em conhecimentos básicos foram 80:
- direito – 20 questões
- direito constitucional – 10
- direito tributário I – 10
- legislação tributária do estado de São Paulo – 15
- contabilidade geral – 15
- auditoria – 10
Finalmente, em conhecimentos específicos também foram 80 questões.
Para a área de gestão tributária foram:
- direito tributário II – 20 questões
- legislação tributária do estado de São Paulo II – 25
- contabilidade avançada e custos – 25
- tecnologia de informação – 10
Para as vagas em tecnologia da informação foram:
- direito tributário II – 10 questões
- contabilidade avançada e custos – 10
- tecnologia da informação – 60
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