Confira dez curiosidades sobre “Alice no País das Maravilhas”, cuja obra se tornou um dos maiores clássicos da literatura infantil, e inclusive ganhou várias adaptações cinematográficas.
“Alice no País das Maravilhas” é um dos livros mais icônicos da história e continua a cativar leitores de todas as idades, mesmo após 150 anos de sua publicação. Este universo intrigante, criado por Lewis Carroll, esconde uma série de curiosidades que enriquecem ainda mais a experiência dos fãs.
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Diante disso, confira abaixo 10 curiosidades que certamente você não sabia sobre essa obra-prima literária.
10 curiosidades incríveis sobre “Alice no País das Maravilhas”
- A inspiração real para Alice: a adorável protagonista foi baseada em Alice Liddell, uma jovem conhecida de Lewis Carroll. Embora tenha sido retratada como loira nos livros e filmes, a Alice real tinha cabelos negros.
- A árvore do Gato Risonho: ela foi inspirada por uma árvore que existia no quintal da casa de Alice, em Oxford. Esta casa, onde a menina morava com sua família, incluindo o pai, que era decano da Universidade de Christ Church, torna a história ainda mais tangível.
- Síndrome de “Alice no País das Maravilhas”: a micropsia, conhecida como síndrome de “Alice no País das Maravilhas”, envolve distorções na percepção visual, frequentemente associadas a enxaquecas ou epilepsia. Há especulações de que Carroll possa ter sofrido dessa síndrome, o que poderia ter influenciado a criação de seu mundo fantástico.
- O verdadeiro nome de Carroll: por trás do pseudônimo Lewis Carroll estava Charles Lutwidge Dodgson. Esse nome era uma combinação do seu nome real e uma adaptação do sobrenome irlandês Carroll, que se assemelha à versão latina do nome Charles.
- Rainha Victoria e sua apreciação: dizem que a Rainha Victoria era fã do livro e pediu a Carroll que dedicasse sua próxima obra a ela.
- O pioneiro filme de 1903: poucos anos após a morte de Carroll, diretores Cecil Hepworth e Percy Stow trouxeram a história para o cinema. Com apenas 12 minutos de duração, o curta marcou o início da jornada da obra para as telas.
- Crítica ao colonialismo britânico: estudiosos apontam que “Alice no País das Maravilhas” pode ser uma crítica velada ao colonialismo britânico. A Rainha de Copas, vista como antagonista, pode representar a Rainha Vitória, enquanto Alice simboliza as populações indígenas das colônias britânicas.
- Significado do Chapeleiro Maluco: o Chapeleiro Maluco pode ter sido influenciado pela expressão “louco como um chapeleiro”, relacionada ao uso de nitrato mercuroso na fabricação de chapéus, causando intoxicação por mercúrio. Os sintomas neurológicos associados eram vistos como loucura.
- Proibição na China: em 1930, a China proibiu a publicação e venda de “Alice no País das Maravilhas” em seu território. A decisão foi motivada pela consideração de que a capacidade dos animais falarem com humanos, presente na obra, era absurda.
- Enigmas matemáticos de Carroll: Lewis Carroll, um matemático, incorporou diversos enigmas à história. Sua afinidade com problemas de lógica levou à inclusão de mistérios ocultos na narrativa.
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