Você sonha em ficar rico? Muitas pessoas definitivamente tem como objetivo ficar rico. Mas você sabe explicar porque você não ficou rico até hoje? Será que foi por falta de oportunidades? Por não agir quando deveria ou até mesmo pelos riscos de agir onde você preferiu ficar na sua zona de conforto?
Pode haver diversas questões que passem na sua cabeça na hora de se responder isso. Essa questão inclusive pode até mesmo te deixar decepcionado ou frustrado. Mas é extremamente importante refletir o que você fez até aqui e o que pretende fazer para chegar ao status de pessoa rica.
Talvez você possa estar se perguntando também onde queremos chegar com essa premissa e com essa pergunta. Mas a resposta é simples, segundo alguns especialistas financeiros, existem características comuns que as pessoas que não são ricas costumam compartilhar.
Por que você não é rico?
Pessoas que ainda não são ricas costumam dividir as mesmas características. Vamos conferir quais são essas características em comum segundo especialistas.
1. Autossabotagem
Para a CEO e fundadora da Deeper Than Money, Chloe Elise, identificou que muitas pessoas, mesmo aquelas que possuem todo o conhecimento necessário para progredir financeiramente, possuíam uma mentalidade sabotadora.
“Acredito sinceramente que muitas pessoas não alcançam a riqueza principal porque não adotam a energia de uma vida plena e recompensadora”, afirmou Elise. “Simplificando, elas duvidam que se tornarão ricas.”
A autossabotagem é uma razão significativa para essa dúvida, especialmente para aqueles que cresceram em ambientes desprovidos de riqueza e onde o tema do dinheiro era tabu. Elise enfatizou a dificuldade de quebrar o ciclo autodestrutivo e afirmar: “Eu sei que vou prosperar financeiramente.”
“É como a síndrome do impostor. Você começa a questionar: ‘O que realmente me torna merecedor de riqueza?’ ou ‘Quem eu penso que sou?!’ Esses pensamentos autocríticos sabotam nosso caminho de volta à mediocridade porque acreditamos que é o lugar ao qual pertencemos”, acrescentou Elise.
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2. Presumir que o dinheiro é a chave para ser feliz
A ideia de que uma quantia específica de dinheiro resolverá todos os problemas é uma armadilha comum. Lauren Anastasio, chefe de consultoria financeira da Stash, observou que algumas pessoas genuinamente acreditam que a perfeição está atrelada a uma fortuna substancial.
“Há aqueles que realmente acreditam que, se tivessem mais dinheiro, tudo seria perfeito”, disse Anastasio. “No entanto, percebemos que essa mentalidade persiste, independentemente do nível de renda, e que a busca por salários mais elevados pode resultar em gastos excessivos.”
Aqueles que vinculam o dinheiro à felicidade, conforme Anastasio destaca, tendem a buscar alegria através de compras, o que, por sua vez, pode levar a endividamento significativo, independentemente de sua renda atual.
3. O jogo da comparação
Com que frequência ficamos vendo os feeds das nossas redes sociais e experimentamos um leve toque de inveja ao ver conhecidos e até amigos compartilhando fotos ou vídeos de férias luxuosas, em uma casa nova ou experiências gastronômicas requintadas?
Mesmo comemorando as conquistas dessas pessoas, é difícil não sentir uma pontada de cobiça, e isso é normal até em pessoas boas, não pense que isso é algo ruim, pois é uma tendência natural do ser humano, e como consequência nós nos perguntamos quando será nossa vez de desfrutar de uma vida semelhante.
Lauren Anastasio afirma que é comum as pessoas utilizarem o dinheiro como um símbolo de status, vinculando seu valor pessoal ao seu patrimônio líquido. Esse fenômeno é muitas vezes descrito como “acompanhar os Joneses”, caracterizado pelo comportamento associado à inveja ou insegurança em relação aos bens materiais ou ao estilo de vida alheio.
Segundo Anastasio, sentimentos de ciúme podem resultar em gastos excessivos. No entanto, o excesso de gastos para aparentar riqueza pode levar à falta de recursos para economizar e acumular verdadeira prosperidade.
4. Trava mental
Chloe Elise alerta que, ao nos questionarmos porque não conseguimos ficar ricos, muitos de nós estão presos a um “cérebro das cavernas” interno. Esse cérebro favorece segurança, proteção e previsibilidade, evitando qualquer forma de perigo.
Esse mecanismo de sobrevivência pode nos impedir de alcançar nosso potencial máximo. O “cérebro das cavernas” nos bombardeia com pensamentos limitantes, como:
- “Talvez seja melhor eu não aceitar essa promoção no trabalho. Vai que eu cometo algum erro grave e serei demitido.”
- “Melhor eu não iniciar meu negócio agora. Não tenho muito dinheiro comigo, se meu negócio não der certo eu vou quebrar e não vou ter o que fazer.”
- “Não vou investir meu dinheiro em ações. Poderei perder todo o meu dinheiro”.
Apesar de a mentalidade estar intrinsecamente ligada a isso, é imperativo sair da zona de conforto se almejamos a riqueza, destaca Elise.